É uma rotina na vida de nós jornalistas, publicitários,marqueteiros, de quatro em quatro anos, sermos requisitados para o front da disputa aos cargos políticos. Essa versão em especial (2012), onde candidatos pleiteiam cargos à prefeito e as carradas de vereadores se apresentam como representantes da sua comunidade, é uma oportunidade para que um número maior de profissionais de comunicação trabalhem.
Comparando com as eleições majoritárias ( Presidência da República, Senadores, Deputados Federais e Estaduais) a oferta de trabalho é infinitamente maior. A vaca não é tão gorda, mas, é uma oportunidade impar para que nós exercitemos o nosso dito talento criativo, principalmente nas eleições realizadas nos municípios desse imenso Brasil, onde fica mais claro que o formato da comunicação tem que ser e ter o sabor daquela terra, daquele rincão. Eu acostumado a jegues e carroças do Nordeste, tive que me acostumar aos carros de bubalinos da região amazônica. Traços, trejeitos, formas de se expressar e até o ar que se respira não pode escapar ao olhar atento de quem quer invadir a tela da TV ou do Rádio, sensibilizar ou (como queiram), vender um produto político. Claro que essa embalagem, por melhor que seja, de nada vale se o conteúdo não cai nas graças do povo. Uma coisa que não muda nunca é o poder do voto, uma ferramenta que faz a diferença, mas em contrapartida o brasileiro a cada a leição prova que não tem memória. Você compraria outra vez um produto que não gostou?
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