Sarney transfere seu domicilio eleitoral para o Maranhão.
A notícia que movimenta a cena política maranhense é a
transferência de domicílio eleitoral do ex-presidente José Sarney, do Amapá para
o Maranhão, depois de passar quase quase três décadas elegendo-se senador por
aquele estado da federação.
Especula-se que esse retorno visa promover a volta do seu clã ao
Palácio dos Leões e dar mais coesão ao seu grupo político. Aliados e a família negam
tal ação. Sarney, por sua vez, alega motivos pessoais.
O fato é que, Flávio Dino é pré-candidato a
reeleição e sua administração é bem avaliada. Quanto à ex-governadora Roseane Sarney coube (depois dos boatos que retiraria seu nome da apreciação do MDB nas
prévias do partido), confirmar sua pré-candidatura.
Mas, segundo Informação do jornalista Ricardo Galhardo,
publicada em matéria no Estadão desta segunda-feira (30), em sigilo, três líderes
da base de Dino, afirmaram que receberam proposta para apoiar a pré-candidatura
de Roseane, mas a moeda política de Sarney para sensibilizar opositores a
trocarem de lado está em falta, ou seja, faltam cargos para barganhar adesões.
Especulações a parte, essa notícia do retorno de Sarney à sua terra natal, mesmo que seja, só para votar, rever os amigos, comemorar seus 88 anos completados na última terça-feira (24) ou acompanhar sua esposa, Marly, em viagem aos EUA para para que e ex-primera dama, faça um procedimento cirúrgico, é o termometro que indica o grau de preocupação da oposição com as pesquisas, que apontam a reeleição de Dino, ainda
no primeiro turno.
Em suma: A verdade é que Sarney nunca saiu do seu estado de origem, nem do cenário politico local, pois sempre manteve, por mais de quatro décadas, um representante seu no poder, quando não, ele próprio.
Em sendo assim, está aberta a temporada de cooptações de aliados para as eleições majoritárias 2018 no Maranhão.
E nesse jogo político, de toma lá dá cá, existem raposas velhas travestidos de cordeiros e vice-versa, prontas para dar o bote no eleitor.
E nesse jogo político, de toma lá dá cá, existem raposas velhas travestidos de cordeiros e vice-versa, prontas para dar o bote no eleitor.
*Artigo de Uerbet Santos - Jornalista
com informações e fotos do Estadão
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