"Fortalecer a defesa e aproveitar a baixa estatura das sérvias para concentrar seu ataque no porte baixo", são algumas das 'dicas de ouro' de Paulo Tinoco.
Belém/PA - Depois de ser derrotado no primeiro jogo da competição, pela forte equipe da Austrália, o Brasil e as demais equipes, apresentaram os seus respectivos DNAs técnico, expondo suas qualidades e deficiências para a competição.
O enviado especial do BUS para cobrir o Pré-Olímpico , Paulo Tinoco, análisou as chances do Brasil classificar-se às Olimpíadas de Paris 2024 no pré- olímpico de Belém do Pará. Para tanto precisa vencer a Sérvia e a Alemanha.
Paulo Tinoco foi assistente-técnico de Barbosa na Seleção brasileira que disputou o Mundia da Coreia, em 1979, aonde começou a geração de Hortência e Paula e técnico da Seleção feminina para o Sul-Americano Juvenil.
O experiente treinador apontou alguns atalhos que o Brasil pode tomar contra a Servia para continuar sua caminhada rumo à classificação.
"Nesse jogo [contra a Sérvia], a Seleção brasileira, deve jogar de forma a tomar a iniciativa e o domínio do jogo desde o primeiro quarto e variar o ritmo e a intensidade a medida que o adversário variar a forma de jogar.
Precisamos fortalecer a defesa, que é aspecto importante e essencial para qualquer equipe, considerando que a partir de uma boa defesa, se prepara o ataque.
A partir disso e melhorando a transição, pode o Brasil focar as jogadas com ênfase para as finalizações para dentro do garrafão, já que o time da Sérvia é baixo e não marca com eficiência o jogo de proximidade com a cesta", orientou Tinoco.
Paulo destacou a importância em observar o comportamento da equipe adversária. "Se elas [sérvias], continuarem insistindo em definir o jogo dentro do garrafão - o que será bom para o Brasil - faremos um defesa mais compacta e com domínio de tabela, já que temos um time mais alto".
O ex-técnico da Seleção alertou sobre uma das armas das adversárias e indicou como se defender desse ataque.
"Muito cuidado com o excelente aproveitamento dos arremessos de média e longa distância, pois se priorizarem o jogo nesse aspecto. Caso ocorra, o Brasil deve colocar em quadra, uma equipe mais rápida e eficiente em uma defesa individualizada com constantes e permanentes dobras, dificultando o aproveitamento dos arremessos".
"Espero que Tayná Paixão melhore o rendimento, já que no primeiro jogo, simplesmente inexistiu e sabemos o potencial que a atleta tem", concluiu o especialista em basquete.
O jogo será às 20h, no Mangueirinho, em Belém do Pará e terá transmissão da ESPN e raio-x do BUS-Blog do Uerbet Santos. Antes, às 17h, a Alemanha encara a Austrália.
Retrospectos de Brasil e Sérvia
● A Sérvia perdeu por 66-73 contra a Alemanha no seu primeiro jogo deste Torneio de Qualificação Olímpica Feminina de 2024, no entanto, também perdeu o seu primeiro jogo no TQO 2020 (contra os EUA) antes de vencer os dois seguintes; perdeu os dois jogos em que não conseguiu chegar aos 70 pontos e venceu os dois jogos em que marcou mais de 70 pontos na competição.
● O Brasil perdeu os últimos quatro jogos nas Eliminatórias Olímpicas Femininas, a mais longa sequência de derrotas na competição; marcou apenas 55 pontos no primeiro jogo desta OQT 2024, contra a Austrália, sendo a primeira vez com menos de 60 pontos marcados em 28 jogos na competição.
● Dragana Stankovic (Sérvia) fez cinco bloqueios na primeira jornada contra a Alemanha, o máximo para uma jogadora neste Torneio de Qualificação Olímpica Feminina de 2024 e o segundo maior para uma jogadora num jogo nas últimas três edições. Stankovic fez apenas dois bloqueios na edição de 2020; na verdade, nenhum jogador sérvio registrou mais de três bloqueios em todo o OQT de 2020.
Serviço:
Sábado:10/2
17h - Alemanha x Austrália
20h - Brasil x Sérvia
Por Uerbet Santos/com informações estatísticas/Fiba
Fotos: Divulgação/Fiba
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