Artigo (Globalização. Socialismo
e Terrorismo)
A globalização é sem dúvidas um
dos principais fenômeno do mundo contemporâneo. A meu ver, precede da ideia de
unificação de mercados. O que antes, era chamado de conquistas de além mar,
como na época dos navegadores, hoje é sinônimo de agilidade de comunicação E unificação
de padrões internacionais sobre determinados produtos e serviço. O aspecto multifuncional
da globalização torna-a una. Um único planeta. Uma única célula onde os corpos
gravitam. Um fator que proporcionou esse crescimento da globalização foi o fim
do socialismo com a queda da União soviética e consequente ascensão do
capitalismo americano. Um modelo mais ágil e dinâmico onde o centro das
atenções era o capital e não o social.
TERRORISMO VERSOS GLOBALIZAÇÃO
Mas no mar da globalização nem
tudo são flores. Nos anos 90, diversas culturas, principalmente as culturas
étnicas e religiosas do oriente médio e da Ásia, se colocaram contra essa aldeia global, onde
os modismos e produtos americanos ganhavam o mundo e interferiam casa vez mais
no jeito de ser de cada povo. O resultado iminente dessa intromissão cultural
americana em signos tradicionais ao redor do mundo, foi “virar o nariz” para o
capitalismo e sua política de globalização de mercados e culturas. As nações
que se sentiram feridas fizeram retaliações ao que chamavam de “o grande vilão
ou demônio do ocidente” Resultado: ações terroristas começaram a acontecer em
oposição a esse modelo de nações sem fronteiras impostas pelo capital
globalizado, culminando com o famoso atentado de 11 de setembro nos EUA.
Mas faço aqui uma pergunta sobre
o poderio do capitalismo no mundo e sua influência enquanto processo
globalização, seja na cultura, na economia, na sociedade cultural ou religiosa.
Será que cem por cento da população mundial está sobre os efeitos da
globalização? Penso que não é unanimidade.
Temos hoje pelo mundo diferentes culturas, que não estão integradas a esse
modelo padrão de consumo. E portanto são discriminadas e carecem de um olhar
especial. Para refletir. É isso!
(Uerbet Santos)
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