5/31/15

GLOBALIZAÇÃO É TUDO, MAS NÃO É CEM POR CENTO


Artigo (Globalização. Socialismo e Terrorismo)

A globalização é sem dúvidas um dos principais fenômeno do mundo contemporâneo. A meu ver, precede da ideia de unificação de mercados. O que antes, era chamado de conquistas de além mar, como na época dos navegadores, hoje é sinônimo de agilidade de comunicação E unificação de padrões internacionais sobre determinados produtos e serviço. O aspecto multifuncional da globalização torna-a una. Um único planeta. Uma única célula onde os corpos gravitam. Um fator que proporcionou esse crescimento da globalização foi o fim do socialismo com a queda da União soviética e consequente ascensão do capitalismo americano. Um modelo mais ágil e dinâmico onde o centro das atenções era o capital e não o social.

TERRORISMO VERSOS GLOBALIZAÇÃO

Mas no mar da globalização nem tudo são flores. Nos anos 90, diversas culturas, principalmente as culturas étnicas e religiosas do oriente médio e da Ásia,  se colocaram contra essa aldeia global, onde os modismos e produtos americanos ganhavam o mundo e interferiam casa vez mais no jeito de ser de cada povo. O resultado iminente dessa intromissão cultural americana em signos tradicionais ao redor do mundo, foi “virar o nariz” para o capitalismo e sua política de globalização de mercados e culturas. As nações que se sentiram feridas fizeram retaliações ao que chamavam de “o grande vilão ou demônio do ocidente” Resultado: ações terroristas começaram a acontecer em oposição a esse modelo de nações sem fronteiras impostas pelo capital globalizado, culminando com o famoso atentado de 11 de setembro nos EUA.

Mas faço aqui uma pergunta sobre o poderio do capitalismo no mundo e sua influência enquanto processo globalização, seja na cultura, na economia, na sociedade cultural ou religiosa. Será que cem por cento da população mundial está sobre os efeitos da globalização? Penso que não é unanimidade. Temos hoje pelo mundo diferentes culturas, que não estão integradas a esse modelo padrão de consumo. E portanto são discriminadas e carecem de um olhar especial.  Para refletir. É isso!
                                                                                    (Uerbet Santos)


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