6/23/18

HISTÓRIA OLÍMPICA: No dia Mundial do Esporte Olímpico, conheça a história da Tocha e seus significados

Em homenagem ao  dia Mundial do Esporte e do Atleta Olímpico, comemorado neste sábado (23), a editoria do Blog pautou matéria sobre um dos maiores símbolos das Olimpíadas da era moderna: a Tocha, ou Pira, Olímpica.

Para saber detalhes sobre sua história e simbologia, perguntou a um dos maiores, se não o maior, pesquisador de informações da era moderna, o Google: O que é a Tocha Olímpica? Eis a resposta, obtida no site significados.


O Jornalista Uerbet Santos ao lado de um dos principais símbolos Olimpíadas da era moderna

Tocha Olímpica é um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, remetendo aos rituais e tradições originais das Olimpíadas da Antiguidade.

Também conhecida como Chama Olímpica, esta é uma referência ao episódio da mitologia grega que narra o roubo do “fogo sagrado” de Zeus (deus dos deuses) por Prometeu para que pudesse ser entregue aos seres humanos. Prometeu era conhecido como o titã defensor dos direitos da humanidade. 

Atualmente, meses antes do início dos Jogos Olímpicos, durante uma cerimônia ritualística, a chama da tocha é acesa no antigo templo de Hera (deusa da maternidade), em Olímpia, na Grécia, para depois ser transportada por várias cidades ao redor do mundo.

O revezamento da tocha olímpica também remonta um costume dos antigos Jogos Olímpicos. Antigamente, mensageiros eram enviados para as mais longínquas regiões para convidar e anunciar a data da realização das competições.

Na tentativa de recriar o ritual usado pelos antigos gregos, a chama olímpica é acesa diretamente através da luz do sol, que reflete num conjunto de espelhos côncavos e cria uma onda de calor, provocando a combustão.

Após passar por várias cidades e ser transportada por diferentes personalidades e atletas, a chama olímpica acende a chamada pira olímpica, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A chama ficará ardendo durante toda a duração da competição, sendo apagada apenas no encerramento do evento.

Para saber mais sobre o significado dos Jogos Olímpicos, clique aqui.

História da Tocha Olímpica


Originalmente, durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade, que eram dedicados ao deus Zeus, o fogo era visto como a máxima da representação divina.

Esta representatividade é derivada a partir de histórias populares gregas, como a lenda do titã Prometeu e o roubo do fogo de Zeus, por exemplo.

Após o resgate do espírito dos Jogos Olímpicos por Pierre de Coubertin, a tradição da tocha olímpica voltou a fazer parte do evento apenas a partir das Olimpíadas de Verão de 1928 (Amsterdã).

Mas, o transporte da tocha pelos atletas e personalidades por diversas cidades ao redor do mundo só começou com os Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim).

Sobre a simbologia por trás da tocha olímpica, Pierre de Coubertin – criador do Comitê Olímpico Internacional – disse o seguinte:

“Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura".



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(Da redação)
Foto/ Divulgação/ norrau.com

DEU LIGA. DEU TIMÃO

Corinthians vence o São José  por 74 a 63, fecha a serie em 3 a 1, ganha a Liga Ouro 2017/18 e carimba o passaporte para a elite do basquete brasileiro: o NBB.

Na noite desta sexta-feira, em duelo disputado no Ginásio Lineu de Moura, no interior de São Paulo, o Timão bateu o São José dos Campos pelo placar de 74 a 63, abrindo 3 a 1 na série final do torneio.

O jogo quatro entre os times ficou marcado pelo equilíbrio técnico, sendo decidido pela parte física.

Mais “inteiro”, o Corinthians sobrou nos minutos finais, ampliou a vantagem para onze pontos e conquistou assim o título inédito da Liga Ouro.

Trata-se do primeiro troféu do Timão desde a reativação de modalidade, em novembro de 2017.

E o corinthiano tem outro motivo especial para celebrar: a conquista faz o time de Bruno Savignani garantir vaga na próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB), elite do basquetebol brasileiro.

Com informações do site Meu Timão
Da redação: Uerbet Santos
Foto: Divulgação/Meu Timão

6/21/18

SKATE OLÍMPICO: No Dia Mundial do Skate, a tetracampeã do mundo Karen Jonz faz projeções sobre seus projetos pessoais e o futuro do esporte


Nesta quinta-feira (21), é comemorado o Dia Mundial do Skate. O Blog fez uma releitura da entrevista exclusiva feita pelo jornalista Uerbet Santos com a skatista, Karen Jonz, em setembro de 2015, no Espaço Coca-Cola, montado do centro de convivência dos Jogos Escolares da Juventude, de 12 a 14 anos, realizado em Fortaleza-CE, para promover o evento, onde constatou que ela fez previsões certeiras sobre o futuro dela e do skate.



Karen Jonz: Estilista, personal influencer, Youtuber e pioneira no skate brasileiro.


Três anos se passaram depois que a santista de 33 anos, Karen Jonz foi entrevistada pelo, então, integrante da equipe de repórteres da assessoria de imprensa do Comitê Olímpico Brasileiro - COB, Uerbet Santos. 


Karen Jonz e o jornalista Uerbet Santos depois das projeções certeiras da esqueitista

De lá pra cá, muita coisa mudou no esporte e na vida da skatista. Durante a entrevista, em trechos que não foram publicados, Karen revelou que estava lesionada e sobre sua vontade de, ao fim do seu contrato com o patrocinador (Coca-Cola), deixar o esporte de auto rendimento “um pouco de lado” e se dedicar a outros projetos profissionais e pessoais. 

“O skate é minha vida e muito identificado com meu lifestyle (estilo de vida) e como me visto, por isso, penso em investir em uma carreira na área da moda e também quero realizar o sonho de ser mãe”, revelou Karen.

Foi o que aconteceu. O skate continuar na veia de Karen, influenciando legiões de seguidores nos eventos que participa e pelas redes sociais, principalmente no Instagram (417 mil) e You Tube (389 mil inscritos). 

Mas, a pioneira do skate brasileiro teve que dar um breque (manobra de freada no skate) nas competições, por conta da sua gravidez.


A família reunida

Em 29 de Janeiro de 2016, o pai, Lucas Silveira, vocalista da Banda Fresno, anunciou no seu Instagram, o nascimento da primeira filha do casal.

“Nasceu há uma hora, com saúde e sereníssima, nossa filhinha Sky. Eu e a Karen Jonz agradecemos por toda a torcida de vocês”, comemorou o pai coruja.

A pequena Sky já trouxe na bagagem a fama da mãe. Ainda, na barriga, já registrava um fã-clube de mais de 60 mil seguidores no Instagram, feito pelos  pais para reservar seu nome. Hoje, dois anos e meio depois, dobrou esse número, atingindo 113 mil fãs.

Outro projeto da tetra campeã mundial, revelado na entrevista, que virou realidade, foi o trabalho com moda. 

Motivada pelo seu dom para o estilismo, design e o sucesso precoce da filha, Karen aceitou o convite de parceria com a Tricae, empresa líder no e-commerce de produtos para mães, bebês e crianças de 0 a 12 anos e lançaram a coleção com o tema “Tricae por Karen Jonz”.

Coleção lançada por Jonz

Segundo informações colhidas no site do Grupo, a coleção exclusiva conta com peças masculinas e femininas de vestuário do 1 ao 12 e calçados de numeração 20 ao 33, que variam de R$ 39,90 a R$ 119,90, disponíveis para e-comerce no endereço eletrônico da loja 

A criançada se identifica com a nova coleção 

Quando foi entrevistada nos Jogos Escolares da Juventude, em 2015, Jonz se mostrava preocupada com o futuro do skate, mas previa boas manobras para o esporte. 

“Eu torço para que a modalidade seja logo um esporte olímpico. Só assim, ganhará mais credibilidade, mais patrocinadores e muito mais praticantes”, projetou Karen.

A tetracampeã Karen em ação

Não deu outra. Em 5 de agosto de 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI), durante o congresso da entidade, realizado num hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, anunciou que o skate e mais quatro esportes (surfe, beisebol/softbol, escalada e caratê) fariam parte do programa olímpico nos Jogos de Tóquio 2020. 

No site oficial da Confederação de Skate, o presidente da CBSK Bob Burnquist, destacou que o skate só havia aparecido nas Olimpíadas, como uma participação especial.

Participação do skate nos jogos de Atlanta, divulgando o X-Games

“Nos Jogos de Atlanta, em 1996, a modalidade foi apresentada ao mundo, numa performance que também contou com participações de atletas de bicicleta e de patins in line”, lembrou Bob, um dos primeiros brasileiros a levantar um título mundial de skate, em 1995.

O show serviu para divulgar os X Games, o, hoje famoso evento de esportes que ficou conhecido por montar rampas em forma de ‘xis’ que, à época, estava em seu segundo ano, além de uma pista de half pipe vertical.

A notícia elevou a adrenalina dos brazucas que mandavam bem no skate de alto rendimento brasileiro e mundial em diferentes modalidades, a exemplo do street, bowl, freestyle, vertical, entre outras.

A boa nova, agitou também as entidades que representam o esporte no País, que passaram a se organizar para se adequarem aos critérios olímpicos internacionais. 

Nesse meio tempo, dois fatos importantes para a modalidade e para o Movimento Olímpico aconteceram.

O primeiro deles, ocorreu no dia 20 de dezembro do ano passado, quando o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) se reuniram pela primeira vez, após a CBSK ser reconhecida como representante oficial do skate olímpico no Brasil.

O outro dado relevante, foi a definição do park e do street como as categorias que representarão o Skate Olímpico em Tóquio.

Segundo apuramos junto a CBSK, os atletas convocados em 2018, para a Seleção Brasileira de Park e Street, já iniciaram sua preparação visando a estreia das modalidades nas Olimpíadas.

Equipe brasileira de street e park 

Nesse sentido, a CBSK e o COB, promoveram no início do mês (entre os dias 10 e 12), uma serie de avaliações, palestras e treinamento com imprensa, afim de saber como estáva a saúde, o corpo e preparo de cada atleta e o que precisa ser feito para melhorar.

Todos esses fatos reunidos, indicam que as projeções de Karen Jonz apontadas em entrevista, há três anos, estavam certas, tanto para o futuro promissor do skate nacional, quanto para sua vida pessoal e profissional. 

A visionária Jonz e galera do esporte sobre quatro rodinhas têm mesmo, muito, o que comemorar, no Dia Mundial do Skate.

Serviço:
Saiba mais sobre os detalhes o Park e o Street, as duas modalidades do Skate Olímpico em Tóquio 2020 - (Fonte: www.cbsk.com.br)

Park

Park é uma das mais novas modalidades praticadas em pistas com grandes dimensões e formadas por transições, extensões, canyons, rampas retas, transfers, hips, morros, love seat, death boxes, corners entre outros obstáculos. 

Foi popularizada com os X Games e desde 2016 tem seu circuito mundial com o Vans Park Series.

Street

Surgiu entre o final da década de 70 e começo de 80 nos Estados Unidos. Modalidade com a maior quantidade de adeptos, com aproximadamente 95% dos praticantes.

Consiste em praticar o Skate em obstáculos que são encontrados nas ruas das cidades como: monumentos, praças, bancos, corrimãos, muretas, escadas, rampas de entrada de garagens, palcos, buracos, barrancos, guard-rails, paredes com inclinação entre 30º e 80º, entre outros.

Também é praticado em Skateparks (pistas de Skate) onde existem rampas que simulam a arquitetura urbana de um modo adaptado ao Skate. Existem no nosso país mais de 300 competidores profissionais e mais de 10 mil competidores amadores.


 Por: Uerbet Santos
Fotos: Divulgação/CBSK e Instagram 



6/18/18

GESTÃO ESPORTIVA: Federação Internacional revoga, por completo, sanção contra a Confederação de Basquete do Brasil


O Presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Guy Peixoto, vence seu primeiro desafio de campanha: retirar, por completo, a punição imposta pela Federação Internacional-FIBA à CBB.



Presidente da CBB, Guy Peixoto Jr., e o Secretário-Geral da entidade, Carlos Fontenelle

Hoje (15) é um dia especial o basquete nacional. Após 15 meses à frente da CBB, Guy Peixoto realiza o maior desafio assumido no período de campanha à presidência da entidade: colocar o basquete nacional de volta nas competições internacionais organizadas pela FIBA.

Esse obstáculo, quase intransponível, herdado da gestão anterior incluía um déficit de cerca de R$ 17 milhões, crise institucional com a FIBA entre outras pendencias que causaram um colapso no desenvolvimento dos atletas, vedados de participar das competições de base internacionais, refletindo diretamente na qualidade do basquete praticado no pais.

Na comunicação oficial, o Comitê Executivo da FIBA anunciou sua decisão de encerrar permanentemente a suspensão da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), reconheceu os passos positivos dados pela nova administração da CBB e concordou que a FIBA prestasse assistência à CBB nas suas principais áreas de atividade, onde a melhoria e as conformidades são necessárias.


“É uma grande vitória. Desde que me candidatei à presidência da CBB sabia que esse era o primeiro grande obstáculo a enfrentar. E graças a um árduo e constante trabalho de toda a minha equipe posso entregar essa promessa que fiz na campanha e ter a certeza de que estamos no caminho certo para reerguer o basquete brasileiro”, disse o presidente da CBB Guy Peixoto.

A volta da credibilidade brasileira é resultado de um trabalho em via de mão dupla entre as entidades, iniciado ano passado, com a liberação da participação da Seleção brasileira no mundial e foi sacramentado, na mais recente das reuniões de avalição periódicas, realizadas em Mies na Suíça, entre os dias 13 e 16 de junho onde estiveram Guy e o secretário geral da CBB, Carlos Fontenelle.

Entre as diversas ações de recuperação da saúde financeira que sensibilizaram o Comitê gestor da FIBA, estavam a política de transparência fiscal, auditorias externas, além de uma carta de intenção de patrocinio da CBB para investindo no basquete.

“Agora é trabalho, trabalho e trabalho. E só isso que nós temos pela frente. Vamos focar para conseguir o patrocínio e tirar o basquete do sufoco”, concluiu o vice-presidente da CBB Manoel Castro que prestigiou o X Campeonato Pan-americano de Basquete Master realizado  de 15 a 23 em Natal-RN.

Uerbet Santos (Da redação)
Foto: Assecom/CBB