(Crônica Anunciada)
+ 13/09/2012 / - 29/07/2015 |
Daqui pra frente vai ser mais difícil conviver com sua perda irmão, pois tudo que penso, toda ideia que tenho, fica mais difícil de botar ou tirar do papel sem a sua participação. Enquanto parceiro, ajudaste, e muito, no meu crescimento. A maioria dos meus projetos tinha o seu dedo, a sua marca. Eras uma constante nas minhas rotinas de trabalho.
Dono de uma memória invejável, sempre o consultei nas minhas pesquisas. Mas, apesar de ser bem informado, caiu nessa onda de se relacionar pelas redes sociais, confiar em todo mundo, não se protegeu e deu no que deu: pegou o vírus letal.
De uns tempos pra cá o estado do amigão se agravou. Dava nítidos sinais
de cansaço. Já não era mais o mesmo. Sem memória, mais lento, sem energia e a vista
cansada. Nos momentos mais agudos de crise, travava os dentes e mesmo de olhos
abertos tudo ficava escuro a sua volta. Meu amigo sentia na pele o peso da
idade e do vírus agindo em seu interior. O s especialistas lhe deram pouco tempo
de vida.
Lembro das criativas campanhas publicitarias que
criei com sua ajuda, dos inúmeros textos jornalísticos e projetos que escrevi
com você, frente a frente, revisando, corrigindo e dando dicas. Para ele não
importava se era o Photoshop, Corel, Word, Ilustration, Fireworks, muito menos se
a plataforma era PC ou MAC, pois sempre absorveu em seu cérebro esses aplicativos
e programas tirando deles o melhor desempenho. Hoje seu coração parou de
funcionar. Só me resta agradecer por tudo. Descanse em paz!
Mas, apesar de você me deixar na saudade, estou conformado por saber que ninguém é insubstituível. Amanhã vai ter outro notebook em seu lugar.
Mas, apesar de você me deixar na saudade, estou conformado por saber que ninguém é insubstituível. Amanhã vai ter outro notebook em seu lugar.
Uerbet Santos
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