#NNBasqueteMaster2017
Equipe 43+ do Ceará tetracampeã do NN de Basquete Master |
O Ceará foi o estado com maior
número de medalhas de ouro na competição de basquetebol máster realizada neste
fim de semana (19 a 23) em São luís do Maranhão, promovido pela Associação de
Veteranos e Amigos do Basquete do Maranhão – AVAB-MA. Das cinco categorias masculinas em disputa na
competição, os cearenses venceram em três (50+, 45+ e 35+) e ficou em segundo, na
faixa de 58+, vencida pelos veteranos maranhenses, que também levaram ouro na
30+. No feminino, das duas categorias em
disputa, as meninas do Ceará venceram uma delas (30+). Na outra faixa, (45+) as
atletas do Maranhão foram as campeãs.
No computo geral, o Ceará levou
quadro medalhas de ouro, das sete categorias disputadas, (seguido pelo Maranhão
com três ouros). Os cearenses terminaram a Copa em 1º lugar, confirmando a sua
hegemonia no Norte/Nordeste (NN), quando o assunto é bola ao cesto. Mas, a conquista do Ceará é uma velha
polêmica entre atletas e dirigentes, sobre à contratação, ou não, de atletas que não sejam nativos, os chamados “estrangeiros”.
A polêmica do reforço dos “estrangeiros”.
Um assunto que sempre vem à tona
em campeonatos Brasileiros e Norte Nordeste de Basquete Master é a inclusão de
estrangeiros nas equipes. Pela regra, cada equipe pode incluir jogadores de
outros estados em seus times. Uma ala, defende
que as equipes devam participar das competições com a chamada “prata da casa”.
É o que apoia o coordenador do 50+ da AABB, Cláudio Fontinhas, para quem a filosofia
implantada no 50+ na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), por exemplo, é
promover a integração entre os atletas. “Quero lembrar que o 5O+ da AABB-MA não
depende de campeonatos Brasileiros, NN, Copas. A Essência do projeto é reunir os amigos para
praticar, treinar e jogar o bom Basquete recreativo, saudável, sem pressões e
cobranças e agregar os amigos de mais de 30 anos”, pontuou Fontinhas.
Allan Hass incentivador do basquete maranhense |
Já outra frente, defende a tese
da contratação de jogadores de fora para reforçar os times locais,
principalmente para a participação em campeonatos brasileiros, como é o caso do
atleta maranhense, Alan Hass, ganhador do Troféu Mirante, como o melhor do
esporte maranhense na modalidade de Basquete em 2016 e incentivador da bola ao
cesto na “Ilha do Amor”. “Eu trago e sempre vou trazer reforço de fora, pois
pra ganharmos, precisamos deles. Ano passado, fui vice campeão brasileiro pelo
Espírito Santo e nosso time só tinha dois jogadores capixabas. O Ceará, por sua
vez, tinha quatro atletas de fora. Basquete máster é competição como qualquer
outra, todos querem ganha. Jogar aqui é fácil, quero ver montar o time e ir para
o brasileiro. Lá o nível é outro”, disparou Alan.
Roberto Bastos cestinha de 3 pontos do 43+ Ceará |
Potiguares foram pioneiros na contratação de
“estrangeiros”
Segundo Roberto Bastos (foto), lateral do 43+ do Ceará, cestinha
de bola de três pontos da sua equipe com 9 “chutes”, ou seja, 27 pontos de longa
distância, o Ceará sempre foi contrário à importação de atletas de alto
rendimento para a categoria máster - até que - em uma competição no Rio Grande
do Norte, o time potiguar usou desse expediente e a partir daí, os cearenses
também adotaram tal prática. “Naquele momento percebemos nossa deficiência com
pivôs e de um atleta que organizasse melhor o time. Decidimos chamar o Rato (Armador)
e o Marcelão (pivô), para suprir nossas falhas”. Sobre o ala Espiga, que também
compõe a equipe cearense e é auxiliar do técnico Alberto Bial do Basquete
Cearense, Roberto, informou que “ele já está há quase seis temporadas em
Fortaleza, batendo racha com o grupo”. Sobre o auxiliar de Bial, ele disse ainda,
que “ a sua participação só agregou mais valor e tornou a categoria máster cearense
mais competitiva”, esclareceu Roberto.
Técnico da AABB-MA apoia reforço de "estrangeiros"
Ao lado do seu jogador Alvaro do 50+ ABB, Flavio exibe sua conquista |
O técnico de basquete da AABB-MA
e especialista em ciência dá saúde e do esporte, Flávio Barroso, também é a
favor da captação de atletas de outros estados. “Este NN aqui na cidade [ São
Luis] provou que ainda estamos longe do nível de excelência nas competições e a
vinda de atletas “estrangeiros” sempre é viável por vários aspectos,
principalmente pelo legado que estes jogadores deixam com suas experiências
para o grupo no qual estão inseridos”, declarou o professor Flávio.
Mas, apesar de apoiar a troca de experiências
com atletas renomados, Flávio, lamenta o fato do Maranhão, um celeiro do
basquete, com mais de 300 veteranos, possuir apenas duas agremiações, Associação
Atlética Banco do Brasil – AABB, e a Associação do Pessoal da Caixa – APCEF, que,
na sua visão são as únicas que promovem realmente o basquete máster local. “Não
há uma política de massificação do basquete, por parte da própria AVAB-MA, que
não apresenta em seu calendário, um plano político e social para as futuras
ações de forma clara e objetiva, lamentou o técnico da AABB-MA
Equipe 50+ da AABB-MA formada por jogadores locais. |
Na versão maranhense 2017 do NN
máster, por exemplo, as equipe A e B do maranhão 50+, representadas pelos
clubes do Banco do Brasil e Caixa, respectivamente, investiram em atletas
nativos da “Ilha” (São Luís). Já o 50+ masculino do Ceará, participou da competição
com dois atletas do Sul, bastante altos e técnicos que fizeram a diferença
pró-Ceará. Em contra partida, na categoria 43+ masculino, tanto Ceará quanto Maranhão,
reforçaram suas escuderias com os “estrangeiros”. Pontos de vistas diferentes à
parte, quem ganha com isso, é o basquetebol, proporcionando cada vez mais,
emoção e alegria aos amantes da bola laranja.
Confraternização
Durante a festa de
confraternização, que aconteceu no Espaço Gaya, o presidente da AVAB-MA,
Eduardo Macieira e o diretor financeiro da entidade, Hermílio Nina, agradeceram
o apoio recebido do diretor do Sistema Mirante de Comunicação, Fernando Sarney,
na promoção do evento,, regado a jantar oferecido aos mais de 500 atletas participantes
do NN de Basquete Máster dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará, Amapá,
Amazonas e Alagoas e animado por um
grupo de Samba local, A atração musical principal
da noite ficou por conta do Bicho Terra, um grupo que teatraliza as danças, os ritmos
e a figuras folclóricas e populares do Maranhão.
Veja no link abaixo o vídeo do Bicho Terra na festa de confraternização
do Norte-Nordeste da Basquete Master 2017:
https://youtu.be/Lj1lJFVQbks
https://youtu.be/Lj1lJFVQbks
Serviço: O próximo encontro
dos veteranos amantes do basquete sera entre os dias 10 e 18 de
novembro, em Maceió-Alagoas, quando será realizado o XXXIII Campeonato Brasileiro
de Basquete Master.
Outras informações em https://www.facebook.com/basquetemaster/
Por Uerbet Santos
Fotos: Divulgação e internet
Fotos: Divulgação e internet
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