30 anos de uma conquista
histórica
30 anos de uma conquista
histórica
No Programa “Conversa com Bial” exibido na madrugada desta
quarta-feira (14), o assunto foi o basquetebol. Na pauta, os 30 anos de um
feito inédito: A seleção brasileira de basquete masculina foi campeã dos Jogos
Pan-Americanos de Indianápolis-1987 ao vencer na final o, até então imbatível,
time norte-americano de basquete.
Marcel foi decisivo: 31 pontos na final contra os EUA |
O principal convidado do Jornalista Pedro Bial para
conversar sobre aquela conquista histórica para o basquete nacional, foi também um
dos protagonistas daquela façanha, Marcel de Sousa (31 pontos), que ao lado de
Oscar Schmidt (46 pontos), foram decisivos para a vitória brasileira sobre os
EUA por 120 a 115.
Eles conseguiram o que parecia impossível: ganhar dos EUA |
O publicitário David Fildman também participou da conversa
e apresentou sua tese que vai se transformar em um documentário sobre a final
de Indianápolis, onde comprovou, através de gráficos e estatísticas, que as bolas
de três pontos de Marcel e Oscar foram decisivas para o Brasil ganhar dos
americanos. “A partir daquele jogo, os americanos começaram a adotar da NBA, a
estratégia de ‘chutar de três’ como arma para vencer jogos”, relevou David.
De fato, segundo os gráficos apresentados pelo
publicitário, naquela partida o Brasil arremessou 12 bolas certeiras de três
pontos contra apenas duas convertidas pelos EUA. O que confirma a tese do
publicitário de que “o Brasil foi o primeiro time a se apoderar da bola de três
pontos”.
A melhor defesa é o ataque
O bate papo ficou completo coma presença de Raulzito
Neto (foto), atleta brasileiro que defende a franquia do Utah Jazz na NBA. Entre
outros assuntos, o armador, comentou sobre a postura de ataque e defesa
aplicadas hoje na NBA comparadas os estilo de jogo da Seleção de basquete à época
de Orcar e Marcel. “Concordo com o Marcel, quando ele diz que na época dele o
Brasil ganhava partidas fazendo mais cestas que o adversário, como faz o Golden
States. Já meu time [Utah Jazz] ganha forçando o adversário a fazer menos pontos, através de
uma forte marcação”, comentou Raul.
Armador brasileiro Neto, disputa a NBA pela franquia Utah Jazz |
Novos rumos do basquete
Outro assunto que entrou na conversa foi o desafio da atual
gestão de Confederação Brasileira de Basketball (CBB), capitaneada por Guy
Peixoto (foto), para reverter a atual situação do basquete brasileiro, fora das competições da Federação Internacional de Basketball (FIBA) por descaso
administrativo da gestão passada. “Eu vejo que para o Brasil voltar a brilhar no basquete é
questão de eficácia e eficiência. Eficácia em fazer tudo certinho, arrumar a
casa, botar as contas em dia. E eficiência, para traduzir em resultados dentro
de quadra, dos esforços gerados fora dela. Eficácia sem eficiência não adianta nada”,
pontuou Marcel.
Presidente da CBB, Guy Peixoto |
Serviço: Link para assistir trechos da entrevista
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Uerbet Santos (Da redação)
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