8/25/21

INCENTIVO - Paratletas de basquete do Maranhão recebem novas cadeiras de rodas; Enquanto isso, Brasil não participa dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio na modalidade




A ação esportiva é patrocinada pela Equatorial/MA por meio da Lei de Incentivo ao Esporte do Estado do Maranhão, via Sedel.



Projeto Equipando Guerreiros Aspama recebe doação de cadeiras de rodas


Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram. A abertura ocorreu nesta terça-feira (24), no Estádio Nacional do Japão, com mensagens de crença na capacidade humana e sobre a necessidade de uma sociedade mais inclusiva.


O Brasil é um dos 162 países que disputam medalhas no evento representado por 236 atletas titulares que vão competir em 20 modalidades. O evento esportivo segue até o dia 5 de setembro.

Os atletas brasileiros participam de 20 das 22 modalidades dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Em 15 delas, 100% deles recebem o Bolsa Atleta. O Brasil só não tem participantes no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas. O basquete foi também a grande ausência das Olimpíadas de Tóquio 2020

Na contramão dessa desse jejum esportivo do Basquete em Olimpíadas, a Associação Paradesportiva do Maranhão – ASPAMA, receberá na tarde desta quarta-feira (25) novas cadeiras de rodas adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF), para seus atletas.

A ação esportiva integra o projeto Equipando Guerreiros Aspama, patrocinada pela Equatorial/MA por meio da Lei de Incentivo ao Esporte do Estado do Maranhão, é esportiva fomentado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, representada pelo Sr. Secretario Estadual Rogerio Cafeteira.

A entrega das cadeiras e da equipagem 2021 aos atletas da equipe Aspama será no Centro Educacional e Social São José Operário CESJO, na avenida 203, nº 100ª, na Cidade Operária , onde ocorrerá uma partida de apresentação.

De acordo com o presidente da Aspama André Goulart Coelho
“o projeto requereu condições para aquisição de cadeira de rodas adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF), a fim de levar esses atletas às várias competições existentes no Brasil, elevando o nível de rendimento e dando-lhes assim, uma melhor condição de participação com equidade”


Momento de confraternização dos paratletas da Aspama 


Sobre a Aspama

A Associação Paradesportiva Maranhão nasceu em outubro de 2013. Fundada por um grupo de vinte atletas, focados em fomentar o esporte em cadeira de rodas no Maranhão, onde a grande maioria desses atletas já praticavam o basquete em cadeira de rodas.

A Aapama é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que atende pessoas com deficiência física e trabalha o paradesporto, nas modalidades de Atletismo, basquete em cadeira de rodas e dança (em implantação).

Atualmente a Aspama também tem a modalidade paratletismo (ambas em plena atividade), tendo cada vez mais êxito em suas participações nas mais diversas competições em nível regional e nacional.

Em seu histórico recente, na modalidade basquete em cadeira de rodas, destacou-se como vice-campeão regional em 2017, realizado na cidade de Teresina-PI, conquista essa que lhe credenciou com o Acesso ao Campeonato Brasileiro da 3ª divisão.

Em seguida, já na 3ª divisão, participou em setembro de 2018, na cidade de Belém-PA, do campeonato brasileiro de basquete em cadeira de rodas, ficando entre os cinco primeiros colocados, garantindo assim, a sua permanência na 3ª divisão.

Ainda no ano de 2018, participou também da II Copa Interestadual de Basquete em Cadeira de Rodas, realizada na cidade Imperatriz - MA, onde foi vice-campeão.

“Vale ressaltar ainda que, apesar das adversidades, a Aspama consegue se destacar nas competições em âmbito nacional e regional, exatamente pelo respeito mútuo e o trabalho em equipe desenvolvido por seus integrantes”, concluiu o presidente da Aspama

Fique por dentro do Basquete em Cadeira de Rodas

Como é disputado?

A cada dois toques de um atleta na cadeira, o jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola para um companheiro. São disputados quatro tempos de 10 minutos cada.

Nem todos os atletas usam cadeiras de rodas em seu dia-a-dia, podendo a modalidade ser praticada por atletas andantes, mas que obrigatoriamente jogam sentados. As cadeiras utilizadas em competição costumam ser diferentes das cadeiras usadas no dia a dia.

Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14.

Na comparação com o basquete olímpico, as dimensões das quadras, altura da cesta e marcações das linhas das quadras são iguais aos adotados nas competições da FIBA.

Quem pode praticar?

Amputados, paralisados cerebrais, lesados medulares, entre outras deficiências físicas.


A modalidade no Brasil?

O basquete em cadeira de rodas é gerido nacionalmente pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas.

Mais informações em www.cbbc.org.br.


Serviço:

Entrega das cadeiras de rodas aos atletas da Aspama.

Data: 25/08/2021

Local: Centro Educacional e Social São José Operário. Cesjo -

Endereço: Av. 203, número 100A - Cidade Operária -


Horário: 16h às 17h30.


Por Uerbet Santos

Fotos: Face book/Aspama



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