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7/23/24

OPINIÃO - Ex-técnico da Seleção feminina de basquete comenta a final da LBF 2024

Paulo Tinoco destacou o baixo nível técnico das equipes no playoff e indica o caminho ao título. 


Sampaio e Sesi fazem a final  nesta terça-feira (23), às 21h, no Costa Rodrigues com transmissão da Sportv, Uol e Imirante e raio-x do BUS-Blog do Uerbet Santos.

Confira a íntegra  do artigo do
professor Paulo Roberto Tinoco Silva!

FINAL LBF

A final da liga de basquetebol feminina de Basquetebol que acontecerá esta semana em São Luís, entre o representante do Maranhão (Sampaio), que embora a equipe não seja do estado, é quem no momento nos representa, contra a equipe do Sesi Araraquara de São Paulo, retrata perfeitamente o péssimo momento que passa o basquetebol feminino do Brasil.

O jogo propriamente dito, certamente deverá ser eletrizante, pois as equipes são niveladas por baixo e deverá ser decidida nos detalhes e ponto a ponto, podendo ser vencida por qualquer uma das equipes, embora o Sampaio tenha um leve favoritismo, considerando o fator casa, que se devidamente aproveitado, será o vencedor.

Quando digo que o momento do basquetebol feminino do Brasil é péssimo e que as equipes estão niveladas por baixo, temos por base as observações feitas durante os jogos da competição, até chegarmos a esta aguardada final da principal disputa nacional do basquete feminino e fazendo um paralelo comparativo do que sabemos, conhecemos e já vimos, senão vejamos!

Considerando essas equipes que farão a final da competição, sendo teoricamente as melhores, já que elas chegaram até aqui para decidir quem será a campeã, não podemos deixar de analisar diversos aspectos de conhecimentos técnicos e táticos, assim como à ausência de fundamentos básicos aplicados, provavelmente fatores que também influenciaram na não classificação da modalidade para as olimpíadas de Paris, observações feitas in loco, quando das eliminatórias realizadas em Belém–PA no início do ano em curso.

Voltando a comentar os aspectos dessas duas equipes finalistas da LBF, consideramos inadmissível que essas equipes não executem com primor os fundamentos básicos da modalidade, considerando básico, passe, drible e arremesso, já que partir disso é que se desenvolve os outros fundamentos mais complexos, variados e combinados. 

Temos visto ambas equipes com alto índice de erros na execução desses fundamentos.
Impossível não observar e comentar que a equipe do Sesi Araraquara usa uma defesa por zona para criar dificuldades para o ataque do Sampaio, variando essa defesa por zona com uma defesa mista e a equipe do Sampaio não percebe a mudança e continua atacando da mesma forma, jogando igual como se a mesma defesa estivesse sendo usada sempre, sem nenhuma leitura correta do jogo, já que o basquete é muito dinâmico e exige uma constante leitura por parte dos atletas e da comissão técnica.

Essa falta de leitura, é presente dos dois lados e vê-se as equipes atacarem atabalhoadamente em busca da cesta, em momentos que deveriam priorizar a movimentação mais demorada para explorar o melhor momento e situação de definição, assim como parando a transição (passagem da defesa para o ataque, não confundir com contra – ataque), quando deveria imprimir maior velocidade contra a defesa desmontada. Nos rebotes existem equilíbrio entre as equipes e me arrisco a profetizar para dizer que quem vencer os rebotes, vence o jogo. Que vença o menos ruim e que nossos dirigentes, professores e técnicos, abram os olhos e assumam a responsabilidade de recuperar a qualidade técnica do basquetebol feminino do Brasil e colocá-lo novamente onde deve e pode, já estando lá em um passado nem tão longe.


Por Paulo Tinoco (Professor de Educação Física e Técnicas Desportivas - Ex-presidente da Federação Maranhense de Basquetebol - FMB e ex-secretário de Estado de Desporto e Lazer)

Foto: Reprodução/Internet

Nota do editor: As opiniões e comentários  dos articulistas/colunistas publicadas no BUS são de inteira responsabilidade dos seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião deste canal de comunicação.

7/07/24

Brasil amassa Letônia e carimba o passaporte para as Olimpíadas Paris 2024

Classificado, Brasil tem rivais definidos no basquete masculino em Paris; veja chaves e duelos



O basquete masculino do Brasil está nos Jogos Olímpicos de Paris. Mesmo jogando em Riga, neste domingo (07), a equipe do técnico Aleksandar Petrovic venceu a Letônia e garantiu sua vaga para buscar o ouro na Olimpíada de 2024.

Os brasileiros, inclusive, já sabem seus adversários na competição.


Com a classificação no Pré-Olímpico de Riga, o Brasil garantiu sua vaga no grupo B ao lado de Japão, França e Alemanha. A estreia, inclusive, acontece contra os donos da casa, no dia 27 de julho.

Veja o calendário do Brasil no basquete masculino em Paris

Brasil x França - 27 de julho

Brasil x Alemanha - 30 de julho

Brasil x Japão - 02 de Agosto

Os últimos quatro classificados do torneio masculino de basquete serão definidos durante este domingo.

Além da disputa em Riga, outras seis equipes disputam três vagas na Grécia, em Porto Rico e na Espanha.

Veja como ficaram os grupos do basquete masculino em Paris:

Grupo A

Austrália

Canadá

Vencedor do Pré-olímpico da Espanha (Espanha ou Bahamas)

Vencedor do Pré-olímpico da Grécia (Grécia ou Croácia)

Grupo B

França

Alemanha

Japão

Brasil

Grupo C

Estados Unidos

Sérvia

Sudão do Sul

Vencedor do Pré-olímpico de Porto Rico (Porto Rico ou Lituânia)

As chaves foram sorteadas em meados de março na sede da Fifa, em Mies, na Suíça.

Avançam os dois primeiros times de casa chave, além dos dois melhores times que terminarem na 3ª posição de cada grupo.

O torneio masculino de basquete nos Jogos Olímpicos de Paris começará a ser disputado em 27 de julho. A grande final está marcada para 10 de agosto, o sábado que antecede o encerramento da Olimpíada.

Por Uerbet Santos
Fonte: ESPN/CBB
Imagem: Divulgação/CBB