O argentino Luis Scola com 37 pontos e 9 rebotes foi o nome do Jogo na vitória da Argentina sobre o Brasil no Mundial de Basquete Crédito da imagem: Reuters |
Depois de realizar um excelente jogo nos três primeiros quartos foi para o último quarto como quem vai à praia, sem compromisso com nada. Até um dos nossos principais jogadores que atuam na NBA, Leandrinho, ( que no inicio do 4º quarto "meteu" duas bolas de três pontos, colocando o Brasil seis pontos à frente), foi displicente no momento decisivo da partida ao deixar o seu marcador "roubar-lhe" uma bola facilmente, repetindo o mesmo feito contra os Estados Unidos, quando tinha nas mãos a chance de, ao menos empatar a partida e leva-la à prorrogação e desperdiçou-a.
Ressalva negativa também para o tecnico brasileiro, de origem argentina (não quero nem falar o nome dele) que insistiu com o Marcos Vinícios na quadra no 4º quarto , quando marcelinho (Flamengo) estava melhor na partida e poderia fazer a diferença na hora da decisão.
Lamúrias a parte, destaque para a impecável atuação do argentino Luis Scola atleta da NBA (Houston Rockets), que mostrou na quadra porque merece jogar no melhor basquetebol do mundo. Scola, além de aterrorizar com a defesa brasileira foi o cestinha da partida com 37 pontos e nove rebotes.
Do lado brasileiro o nome do jogo foi Marcelinho Huertas que além de fazer 32 pontos chamou a responsabilidade para sí e mostrou que é um jogador de decisão. E um dos melhores armadores desse mundial. Final: Argentina 93 x 89 Brasil. Apenas quatro pontos. Parece pequena a diferença, mas se torna grande, um verdadeiro hiato, quando o assunto é a falta de equilíbrio psicológico, emocional, sangue frio, sei lá o quê... dos jogadores brasileiros na hora de "matar" (vencer) a partida.
( Por Uerbet Santos )
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