Advogados denunciam falhas na plataforma de votação para desembargador.
Na contramão do que foi divulgado pela OAB-MA, em seu site, sobre a consulta aos advogadas para escolha do representante da Ordem ao cargo de desembargador do Estado, onde garantiu que o pleito foi realizado com "rapidez, segurança e transparência", um grupo de advogados denunciou via WhatsApp, falhas na plataforma eleitoral, impedindo-os de votar.
Uma das mensagens revela que "alguns advogados em Coroata foram cadastrados erroneamente em Codó e outros colegas de Caxias também foram cadastrados erroneamente em Buriticupu". Por isso, não conseguiram votar.
Em um outro trecho da mensagem o advogado relata que "outros colegas mesmo aptos a votar, não foram cadastradas, pois seus CPFs não constam na base de dados".
"Da eleição passada para cá, São Luís ganhou 2 mil votantes. Tudo isso é preocupante", alerta o reclamante.
Outo eleitor disse que digitou seu e-mail várias vezes e a mensagem que sai é "Ao votar, declaro que estou de acordo com os termos apresentados. Não foi encontrado nenhum nome correspondente ao CPF."
A OAB- MA disponibilizou durante a votação um suporte on line, via WhatsApp, para o orientar os eleitores com problemas de incompatibilidade da plataforma com os seus respectivos navegadores como o Edge, Safari e Mozila .
"O acesso via o Google Crome funcional para a maioria dos votante", informou um dos integrantes do grupo.
Diante de tantas denúncias, causidicos estudam a possibilidade de fazer uma impugnação administrativa para o Conselho da OAB ou entrar na Justiça por meio de liminar e pedir a anulação do pleito.
Sabatina
Tal ação, se concretizada, pode impedir que na próxima quinta-feira, 18, o Conselho Seccional da OAB/MA se reúna para sabatinar os mais votados e, então, não votarem em seis candidatos, mesmo respeitando os critérios de paridade e de cotas raciais.
Da redação
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