Em busca de respostas? É o fim do mundo ou o fim do amor à vida?

Desde os primórdios da civilização a raça humana é movida pela busca de respostas as questões existências. De onde viemos? Para onde vamos? Existe vida depois da morte? Quem criou o mundo?   Existe vida em outros planetas? O mundo acaba mesmo em 21.12.2012?

Essa mesma inquietude que nos deixa sem respostas exatas sobre nossa origem, fez do Homem um desbravador de si mesmo e de tudo que está ao seu redor.  O Homem, movido pelo ímpeto de curiosidade e observação inventou o fogo, a roda, decifrou os hieróglifos, mapeou o sistema solar, passou a acreditar que a terra não girava em torno do seu próprio umbigo, prosperou na ciência e nas artes.  Foi além, navegou pelos sete mares e hoje surfa na Internet.  

Do Homos sapiens e sua sapiência primitiva, quase instintiva, ao homem primata capitalista e selvagem de hoje, há um hiato muito grande. Um abismo de contrastes e contradições. Até parece que os papeis ou os tempos se inverteram. Outrora, romanticamente, os cientistas iam à busca da pedra filosofal, do elixir da vida. Hoje, com todo avanço tecnológico, caímos em um lugar comum: a banalização da vida. É triste, mas é verdade: a vida perdeu o seu valor.  Tirar a vida de uma pessoa virou um gesto comum, faz parte da rotina das comunidades. Um exemplo desse desrespeito à vida está visível todos os dias nos telejornais policiais. Na cena de um crime, corpo ao chão, crianças em volta curiosas e sorridentes, presenciando aquele ato fatídico como quem está num teatro a céu aberto.

Desespero de uma mulher após o massacre de Connecticut nos EUA - Foto AP

Exemplos não faltam desse ímpeto de matar pelo simples prazer de matar.   Seja no sinal de transito durante um assalto, em um abordo ou no recente massacre coletivo que aconteceu nos Estados Unidos na pequena comunidade de Newtown, em Connecticut, onde um garoto de 20 anos matou a mãe, 20 crianças em uma escola primária, matando 26 pessoas num total, antes de atirar em si próprio.  Enquanto o home busca respostas sobre sua existência, eu pergunto?  Será o fim do mundo ou o fim do amor à vida?

Por Uerbet Santos ( tebreu )

EMOÇÃO CEARENSE

Com cesta no último segundo, Basquete Cearense 

supera Bauru e vence pela segunda vez consecutiva

Em partida emocionante o sexteto
cearense vence  mais uma no NBB.

Se depender de jogos como o deste 

sábado (08/12), a torcida do 

Ceará ficará fanática por basquete.

Isso se já não está. Com um 

público de 1.826 pessoas, o 

SKY/Basquete Cearense passou

por uma prorrogação e contou 

com uma cesta do ala/pivô Felipe

no último segundo para chegar 

a uma emocionante vitória sobre

o Paschoalotto/Bauru por 83 a 82,

em Fortaleza (CE). Foi o segundo 

triunfo consecutivo da primeira

equipe do Nordeste da história 

do NBB na temporada, ambas 

em casa.

Herói do Basquete Cearense, Felipe foi principal pontuador da equipe 

e fez um duplo-duplo, com 21 pontos e 10 rebotes. No Bauru, Jeff Agba

ficou próximo de também chegar aos dois dígitos em dois fundamentos,

com 24 pontos (cestinha do jogo) e nove rebotes.

A força da torcida cearense não assustou o experiente time do Bauru no

início da partida. A equipe visitante não teve um destaque individual 

no primeiro quarto, todos os jogadores fizeram de tudo um pouco. 

Sete atletas bauruenses fizeram pontos no período, cada um marcando 

pelo menos três tentos. Nesse estilo de jogo, o time paulista saiu na frente,

colocando 22 a 17 sobre o Basquete Cearense.

O trabalho coletivo do Bauru deixou de ser eficaz no segundo quarto. 

Os donos da casa reagiram, liderados por Felipe, que já tinha marcado 

sete pontos no primeiro período e fez mais oito no seguinte.

O Basquete Cearense foi melhor nos rebotes (9 a 3) e, pouco a pouco,

foi tirando a desvantagem para empatar e virar a partida. O placar 

seguiu equilibrado até os últimos segundos, quando uma cesta de Drudi

deixou os cearenses na frente. Os visitantes até tentaram empatar 

na última bola, sem sucesso, e o primeiro time da história do Nordeste 

foi para o intervalo vencendo por 38 a 36.

No segundo tempo, o Bauru começou a 300 km por hora. De cara, 

fez 12 pontos seguidos e abriu dez de vantagem, dando a impressão

de que dominaria o jogo a partir daquele momento. Mas o Basquete

Cearense realmente se inflama com a ajuda de sua torcida. Nem

mesmo os dez pontos de Jeff Agba (maior pontuador do terceiro 

quarto) brecou a reação dos donos da casa, que novamente 

tiraram uma larga diferença. A virada veio nos últimos segundos,

com uma cesta de Felipe (57 a 56).

Nos últimos dez minutos do tempo regulamentar, o Bauru 

novamente deu um sprint, com cinco pontos seguidos. 

Mas o Basquete Cearense reagiu pela terceira vez 

na partida e chegou a estar vencendo por dois 

pontos faltando 49 segundos para o fim. Logo em 

seguida, Jeff Agba empatou em 74 a 74. Os donos da

casa tiveram a bola para decidir o jogo, mas desperdiçaram,

levando para a prorrogação.

O norte-americano Robinson, do Basquete Cearense, foi

o responsável por levantar o público com uma bola de três 

que botou os mandantes na frente por 79 a 76. Depois, 

o placar ficou 81 a 76 para os cearenses. Vitória garantida? 

Não, porque Fernando Fischer fez duas cestas de três 

seguidas e deixou o Bauru vencendo por um ponto. 

O último ataque foi dos donos da casa, que conseguiram

marcar os dois pontos vencedores com Felipe, embaixo

da cesta, faltando um segundo, não dando tempo para 

nenhuma resposta dos visitantes.

Emoção à flor da pele, que mostrou para o técnico do

Basquete Cearense, Alberto Bial, que seu coração 

está forte. “Foi um fim bastante emocionante. Isso é 

bom porque mostra que o coração está em ordem, 

aguentou bem. Tivemos a felicidade de fazer a 

cesta da vitória, mas não acontece à toa uma vitória

no último arremesso. Esse foi um sinal positivo para 

o trabalho da nossa equipe”, afirmou.

Já Fernando Fischer, que quase foi o herói do Bauru, 

exaltou a entrega do time, mesmo sem a vitória. “Um

jogo pode ser decidido em um detalhe. Em jogos desse 

nível, três rebotes que a gente perdeu mudam

o resultado final. Mas a equipe está de parabéns,

todo mundo estava focado”, disse.

por Liga Nacional de Basquete

A LIBERDADE ESTÁ EM SUAS MÃOS

LIBERDADE

Liberdade é tudo que você possa imaginar...

Uma calça velha azul e desbotada...

Cristo Redentor, braços abertos pela Guanabara...

Um dia de luz festa no mar e um barquinho a deslizar

 no imenso azul do mar...

Liberdade é o universo e suas constelações, o sistema solar.

Bairro japonês em Sampa. Bairro negro em São Luis.

Lema da Revolução Francesa. Tema dos inconfidentes.

Ícone nova-iorquino. O nascer! Menino ou menina?

A Liberdade está dentro da cabeça...

E em todo e qualquer lugar...

Na clonagem dos animais.

Nos dinossauros, nossos ancestrais.

Nos genéricos, transgênicos.

Em Nostradamus e suas profecias.

Dentro do útero. No bebê de Proveta.

Na passagem do Halley, o Cometa.

A liberdade está onde os olhos do seu coração conseguem enxergar.

Grito dos excluídos. Silêncio dos inocentes. Liberdade de expressão.

País na contra mão. Alegria pela alforria. Abertura política.

Cura da AIDS. Anistia. Democracia, sem demagogia.

Liberdade   é conjugar o verbo amar sem medo de errar.

Liberdade para cantar, pintar, fotografar...

Liberdade para ler, escrever, entender...

Liberdade para sorrir, curtir, esculpir...

Liberdade é voar nas asas do 14BIS e o sonho de Ícaro eternizar.

Valorizar o Índio e o esporte brasileiro.

Não ter animais nem crianças no cativeiro.

Ouvir toda manhã o canto do galo no poleiro.

Ver o cinema mudo falar.

O grito do homem macaco na selva ecoar.

Liberdade é dizer para o mundo que esse país,

 que leva o brasão da Amazônia no peito,

é o meu Brasil brasileiro, terra de samba e pandeiro,

 merece todo  nosso respeito e que tem sim, tem jeito.

Quem sabe, o poeta libertário, tal qual o primeiro astronauta brasileiro,

 ao viajar pelo espaço, não constate, que essa tal liberdade,

que abre as asas sobre nós, seja, na verdade,

“Uma Terra velha azul e desbotada”

que você pode usar do jeitinho que quiser...” 

  

 Tebreu

FICAR ATENTO AOS DETALHES FAZ A DIFERENÇA

É uma rotina na vida de nós jornalistas, publicitários,marqueteiros, de quatro em quatro anos, sermos requisitados para o front da disputa aos cargos políticos.  Essa versão em especial (2012),  onde candidatos pleiteiam cargos à prefeito e as carradas de vereadores se apresentam como  representantes da sua comunidade, é uma oportunidade para que um número maior de profissionais de comunicação trabalhem.

Comparando com as eleições majoritárias ( Presidência da República, Senadores, Deputados Federais e Estaduais)  a oferta de trabalho é infinitamente maior.  A vaca não é tão gorda, mas, é uma oportunidade impar para que nós  exercitemos o nosso  dito talento criativo, principalmente nas eleições realizadas nos municípios desse imenso Brasil, onde fica mais claro que o formato da comunicação tem que ser e ter o sabor daquela terra, daquele rincão. Eu acostumado a jegues e carroças do Nordeste, tive que me acostumar aos carros de bubalinos da região amazônica. Traços, trejeitos, formas de se expressar e até o ar que se respira não pode escapar ao olhar atento de quem quer invadir a tela da TV ou do Rádio, sensibilizar ou  (como queiram), vender um produto político. Claro que essa embalagem, por melhor que seja, de nada vale se o conteúdo não cai nas graças do povo. Uma coisa que não muda nunca é o poder do voto, uma ferramenta que faz a diferença, mas em contrapartida o brasileiro a cada a leição prova que não tem memória.  Você compraria outra vez um produto que não gostou?