3/04/15

ECONOMIA NADA CRIATIVA




A Nota de esclarecimento do Ministério da Cultura (divulgada no site do Ministério em 03/03), ainda não esclarece, o suficiente, em relação ao suposto fim da Secretaria Nacional de Economia Criativa e limita-se a declarar que o ministro não demitiu o secretário e que este é que pediu para sair. Diante do impacto negativo da divulgação feita por Ancelmo Gois da demissão do secretário e da extinção da Secretaria, seria importante o Ministério da Cultura esclarecer melhor essa questão. Pois no comunicado, apenas diz que "O MinC está estudando o melhor arranjo institucional para contemplar os objetivos estratégicos da nova gestão. Eventuais alterações na estrutura serão anunciadas no devido tempo". Vale lembrar que a Secretaria é um órgão estruturado Institucional e conceitualmente, pensado estrategicamente e que contou com a participação, torcida, entusiasmo e colaboração de muita gente, usufruindo do capital intelectual e do empenho de intelectuais, produtores criativos, artistas, acadêmicos e pensadores que depositaram energia e esperança neste instrumento. E sendo assim, o destino da Secretaria Nacional de Economia Criativa: Seu fortalecimento, alterações nas suas atribuições e ou estrutura, ou ainda a sua extinção, não deveria ser protagonizado unilateralmente pelo poder público. A sociedade civil, as universidades e os empreendedores e produtores criativos que se aglutinam na sua base, deveriam ser consultados. E o ideal é que qualquer mudança pudesse ser realizada com a participação de todos. A Secretaria Nacional de Economia Criativa é um instrumento importante de fomento ao desenvolvimento sustentável a partir de um insumo que é inesgotável e democraticamente distribuído por todo o território nacional: A criatividade do povo brasileiro. Esperamos que o ministro Juca Oliveira que tem feito jus à uma imagem de homem democrático e altamente compromissado com a cultura do nosso País, envolva os setores organizados e atuantes da economia criativa brasileira neste debate e na busca pelas melhorias que as políticas públicas de Economia Criativa precisam para contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil. Estamos todos atentos e colaborativos na defesa da Economia Criativa e da criatividade nacional e prontos para seguir avançando juntos! Rede Colaborativa E-Criativa.
Leia a nota do MINC: http://migre.me/oS8sk

Johson Sales.

Nota de esclarecimento sobre Secretaria de Economia Criativa

3.3.2015 - 18:36
 
Ao contrário do que afirma nota publicada nesta terça-feira (03/03) pelas colunas de Ancelmo Gois, o ministro da Cultura Juca Ferreira não demitiu o secretário de Economia Criativa, Marcos André Carvalho.
 
Carvalho solicitou desligamento do cargo para assumir, a convite do governo do Rio de Janeiro, a coordenação do programa de promoção da economia criativa nas Olimpíadas de 2016.
 
Dialogando com a agenda do Governo Federal, que tem a educação como prioridade, o Ministério da Cultura – MinC irá fortalecer a pauta da educação e da cultura. O ministério também vem discutindo a melhor maneira de dar transversalidade aos temas relacionados à economia da cultura e à economia criativa, também prioritários. Marcos André, que estava participando ativamente dessas discussões, continuará colaborando neste processo, a convite do Ministro Juca Ferreira.
 
O MinC está estudando o melhor arranjo institucional para contemplar os objetivos estratégicos da nova gestão. Eventuais alterações na estrutura serão anunciadas no devido tempo.
 
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

3/03/15

CORTANDO GASTOS

Pagamento de passagem aérea para senadores exclui cônjuges, afirma Renan

Da Redação | 27/02/2015, 17h02
Foto:Eliane de Araújo/Agencia O Estado  
O Presidente do Senado, Renan Calheiros, perguntado nesta sexta-feira (27) se a Casa iria estender aos senadores o pagamento de passagens aéreas para cônjuges, negou que tal medida será adotada no Senado Federal.
— O Senado Federal tem feito um grande esforço nos últimos dois anos para reduzir seus custos sem afetar as rotinas da Casa. Vamos prosseguir neste rumo de cortar desperdícios, eliminar privilégios e abolir redundâncias — disse Renan.
Segundo o livro Contas Abertas, que é um relatório de gestão do biênio 2013-2014, o Senado Federal conseguiu reduzir em mais de 60% as despesas com passagens e diárias nos últimos anos.
Em 2010 os gastos com esse tipo de despesa chegou a R$ 16,2 milhões. Em 2013 essa rubrica consumiu R$ 5 milhões e, no ano passado, os gastos com diárias e passagens no Senado Federal caiu para R$ 2,8 milhões.
Renan Calheiros destacou ainda, durante a entrevista, que também houve redução de gastos em vários setores e ressaltou a economia registrada com a diminuição do pagamento de horas extras. Ainda de acordo com o livro Contas Abertas, em 2010 foram pagos R$ 63,7 milhões com horas extraordinárias e, agora em 2014, esse valor caiu para R$ 4,9 milhões. Uma redução de 61%.
Agência Senado