6/25/18

PAN - Quarteto Fantástico do Maranhão cumpriu sua missão no Pan de Natal: manter o basquete máster do Brasil na liderança do ranking das Américas



Não teve pra ninguém. Os brazucas fizeram a festa no X Campeonato Pan-americano de Basquete Máster, encerrado neste fim de semana em Natal-RN.  Foram nove dias de disputas, em 16 categorias, sete femininas (de 30+ a 60+) e nove masculinas (de 30+ a 75+).Os donos da casa conquistaram 16, das 48 medalhas disputadas entre ouro, prata e bronze.



O Quarteto Hermlio, Mauro, Silvana e Alan em foto Montagem da  norrau.com

No feminino foram quatro de ouro (35+, 40+, 45+ é 60+) e duas de prata (50+ e 55+).
O masculino abocanhou cinco de ouro (40+, 45+, 65+, 70+ é 75+), duas de prata (35+ e 55+ ) e três de bronze (B45+, 50+ e B65+).

Os representantes maranhenses na competição, chamados carinhosamente de “ O Quarteto fantástico”, fizeram bonito, e ajudaram o Brasil a manter sua hegemonia no basquete máster no ranking das Américas.  

Silvana Teixeira Foi o grande destaque do quarteto. Levou ouro em sua categoria (40+). Jogou ao lado da experiente ala Karla (39), campeã da última temporada da Liga de Basquete Feminina - LBF,  pelo Vera Cruz Campinas.


Silvana Teixeira campeã 40+ Pan Master Natal 2018

“Foi uma experiência muito boa, eu vi que ainda estou inteira.  O importante é que sempre dentro da quadra a gente pode ajudar com nossa experiência. Hoje eu prefiro dar uma bola boa para pivô, do que está lá dentro (do garrafão) toda hora”, comentou a campeã.

Hermilio Nina - Outro destaque do Quarteto foi o ala Hermilio Nina, o mais experiente do grupo, que fez a diferença da categoria 65+ e trouxe na bagagem a medalha de bronze.

Hermilio, que jogou de armador, disse que a sua melhor atuação foi no jogo das quartas de final contra o Chile, quando venceram por 52 a 48.

De fato os números demostram isso, o ala/armador fez 12 pontos e levou o Brasil B para disputar e perder a semifinal contra o Brasil A (56 a 47).


Hermilio NIna 3º Lugar 65+


“Foi um Jogo muito duro contra o Chile, mas Jogamos bem.  Depois perdemos para o Brasil A. Um time mais forte, mas foi por pouco (9 pontos). No final das contas nosso trabalho foi recompensado coma medalha de Bronze”, comemorou Nina.

Alan Hass e Mauro Sampaio -   A categoria 50+, foi a que teve mais times participantes, 21 ao todo, de diferentes países. 

O Maranhão foi representado por Alan Hass (Brasil A) e Mauro Sampaio (Brasil B).

No “mata- mata”, o Brasil A, ficou entre às quatro, venceu a Colômbia por WO e ficou com o Bronze. Já o Brasil B não obteve medalha.


Alan Hass, em destaque, e a equipe do Brasil 50+ 3º lugar no Pan


Até o fechamento da matéria, nossa editoria não obteve a real colocação da Brasil B, pois segundo apuramos, foram impetrados uma série de recursos pelas equipes. 

Um deles foi do México contra os venezuelanos, pois segundo os mexicanos, os adversários jogaram com três atletas abaixo de cinquenta anos.

 A minha maior satisfação foi poder avaliar as forças dos atletas das Américas e estar bem em quadra nos oito jogos que fizemos”, destacou Mauro.

O ala, que se caracteriza pela sua boa forma física, fez uma avaliação positiva da sua primeira participação do evento internacional. 

Mauro Sampaio fez bons jogos pelo Brasil B


“Só poder entrar e sair desses jogos diários, sem nenhuma lesão já valeu apena. Além, é claro, das boas lembranças de jogos memoráveis, como o que fizemos contra os campeões (México) que nos venceu apenas por 12 pontos”, avaliou Sampaio.

 O Quarteto Fantástico maranhense demostrou que cumpriu sua missão: defendeu o garrafão brasileiro da invasão estrangeira e contribuiu para o Brasil manter a liderança no basquete máster nas Américas.


Brasil 40+ Campeã Pan Master Natal 2018

“O mais importante nesse Pan é que o basquete sempre foi e será determinante para a formação do nosso caráter e para nossa personalidade. Comigo nunca teve bola perdida. É isso que a gente leva do esporte para a vida”, concluiu Silvana Teixeira.

Uerbet Santos – Especial Pan Master Natal 2018
Fotos: Divulgação/Norrau.com

6/23/18

HISTÓRIA OLÍMPICA: No dia Mundial do Esporte Olímpico, conheça a história da Tocha e seus significados

Em homenagem ao  dia Mundial do Esporte e do Atleta Olímpico, comemorado neste sábado (23), a editoria do Blog pautou matéria sobre um dos maiores símbolos das Olimpíadas da era moderna: a Tocha, ou Pira, Olímpica.

Para saber detalhes sobre sua história e simbologia, perguntou a um dos maiores, se não o maior, pesquisador de informações da era moderna, o Google: O que é a Tocha Olímpica? Eis a resposta, obtida no site significados.


O Jornalista Uerbet Santos ao lado de um dos principais símbolos Olimpíadas da era moderna

Tocha Olímpica é um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, remetendo aos rituais e tradições originais das Olimpíadas da Antiguidade.

Também conhecida como Chama Olímpica, esta é uma referência ao episódio da mitologia grega que narra o roubo do “fogo sagrado” de Zeus (deus dos deuses) por Prometeu para que pudesse ser entregue aos seres humanos. Prometeu era conhecido como o titã defensor dos direitos da humanidade. 

Atualmente, meses antes do início dos Jogos Olímpicos, durante uma cerimônia ritualística, a chama da tocha é acesa no antigo templo de Hera (deusa da maternidade), em Olímpia, na Grécia, para depois ser transportada por várias cidades ao redor do mundo.

O revezamento da tocha olímpica também remonta um costume dos antigos Jogos Olímpicos. Antigamente, mensageiros eram enviados para as mais longínquas regiões para convidar e anunciar a data da realização das competições.

Na tentativa de recriar o ritual usado pelos antigos gregos, a chama olímpica é acesa diretamente através da luz do sol, que reflete num conjunto de espelhos côncavos e cria uma onda de calor, provocando a combustão.

Após passar por várias cidades e ser transportada por diferentes personalidades e atletas, a chama olímpica acende a chamada pira olímpica, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A chama ficará ardendo durante toda a duração da competição, sendo apagada apenas no encerramento do evento.

Para saber mais sobre o significado dos Jogos Olímpicos, clique aqui.

História da Tocha Olímpica


Originalmente, durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade, que eram dedicados ao deus Zeus, o fogo era visto como a máxima da representação divina.

Esta representatividade é derivada a partir de histórias populares gregas, como a lenda do titã Prometeu e o roubo do fogo de Zeus, por exemplo.

Após o resgate do espírito dos Jogos Olímpicos por Pierre de Coubertin, a tradição da tocha olímpica voltou a fazer parte do evento apenas a partir das Olimpíadas de Verão de 1928 (Amsterdã).

Mas, o transporte da tocha pelos atletas e personalidades por diversas cidades ao redor do mundo só começou com os Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim).

Sobre a simbologia por trás da tocha olímpica, Pierre de Coubertin – criador do Comitê Olímpico Internacional – disse o seguinte:

“Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura".



Outros significados e conceitos que podem interessar:



(Da redação)
Foto/ Divulgação/ norrau.com

DEU LIGA. DEU TIMÃO

Corinthians vence o São José  por 74 a 63, fecha a serie em 3 a 1, ganha a Liga Ouro 2017/18 e carimba o passaporte para a elite do basquete brasileiro: o NBB.

Na noite desta sexta-feira, em duelo disputado no Ginásio Lineu de Moura, no interior de São Paulo, o Timão bateu o São José dos Campos pelo placar de 74 a 63, abrindo 3 a 1 na série final do torneio.

O jogo quatro entre os times ficou marcado pelo equilíbrio técnico, sendo decidido pela parte física.

Mais “inteiro”, o Corinthians sobrou nos minutos finais, ampliou a vantagem para onze pontos e conquistou assim o título inédito da Liga Ouro.

Trata-se do primeiro troféu do Timão desde a reativação de modalidade, em novembro de 2017.

E o corinthiano tem outro motivo especial para celebrar: a conquista faz o time de Bruno Savignani garantir vaga na próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB), elite do basquetebol brasileiro.

Com informações do site Meu Timão
Da redação: Uerbet Santos
Foto: Divulgação/Meu Timão

6/21/18

SKATE OLÍMPICO: No Dia Mundial do Skate, a tetracampeã do mundo Karen Jonz faz projeções sobre seus projetos pessoais e o futuro do esporte


Nesta quinta-feira (21), é comemorado o Dia Mundial do Skate. O Blog fez uma releitura da entrevista exclusiva feita pelo jornalista Uerbet Santos com a skatista, Karen Jonz, em setembro de 2015, no Espaço Coca-Cola, montado do centro de convivência dos Jogos Escolares da Juventude, de 12 a 14 anos, realizado em Fortaleza-CE, para promover o evento, onde constatou que ela fez previsões certeiras sobre o futuro dela e do skate.



Karen Jonz: Estilista, personal influencer, Youtuber e pioneira no skate brasileiro.


Três anos se passaram depois que a santista de 33 anos, Karen Jonz foi entrevistada pelo, então, integrante da equipe de repórteres da assessoria de imprensa do Comitê Olímpico Brasileiro - COB, Uerbet Santos. 


Karen Jonz e o jornalista Uerbet Santos depois das projeções certeiras da esqueitista

De lá pra cá, muita coisa mudou no esporte e na vida da skatista. Durante a entrevista, em trechos que não foram publicados, Karen revelou que estava lesionada e sobre sua vontade de, ao fim do seu contrato com o patrocinador (Coca-Cola), deixar o esporte de auto rendimento “um pouco de lado” e se dedicar a outros projetos profissionais e pessoais. 

“O skate é minha vida e muito identificado com meu lifestyle (estilo de vida) e como me visto, por isso, penso em investir em uma carreira na área da moda e também quero realizar o sonho de ser mãe”, revelou Karen.

Foi o que aconteceu. O skate continuar na veia de Karen, influenciando legiões de seguidores nos eventos que participa e pelas redes sociais, principalmente no Instagram (417 mil) e You Tube (389 mil inscritos). 

Mas, a pioneira do skate brasileiro teve que dar um breque (manobra de freada no skate) nas competições, por conta da sua gravidez.


A família reunida

Em 29 de Janeiro de 2016, o pai, Lucas Silveira, vocalista da Banda Fresno, anunciou no seu Instagram, o nascimento da primeira filha do casal.

“Nasceu há uma hora, com saúde e sereníssima, nossa filhinha Sky. Eu e a Karen Jonz agradecemos por toda a torcida de vocês”, comemorou o pai coruja.

A pequena Sky já trouxe na bagagem a fama da mãe. Ainda, na barriga, já registrava um fã-clube de mais de 60 mil seguidores no Instagram, feito pelos  pais para reservar seu nome. Hoje, dois anos e meio depois, dobrou esse número, atingindo 113 mil fãs.

Outro projeto da tetra campeã mundial, revelado na entrevista, que virou realidade, foi o trabalho com moda. 

Motivada pelo seu dom para o estilismo, design e o sucesso precoce da filha, Karen aceitou o convite de parceria com a Tricae, empresa líder no e-commerce de produtos para mães, bebês e crianças de 0 a 12 anos e lançaram a coleção com o tema “Tricae por Karen Jonz”.

Coleção lançada por Jonz

Segundo informações colhidas no site do Grupo, a coleção exclusiva conta com peças masculinas e femininas de vestuário do 1 ao 12 e calçados de numeração 20 ao 33, que variam de R$ 39,90 a R$ 119,90, disponíveis para e-comerce no endereço eletrônico da loja 

A criançada se identifica com a nova coleção 

Quando foi entrevistada nos Jogos Escolares da Juventude, em 2015, Jonz se mostrava preocupada com o futuro do skate, mas previa boas manobras para o esporte. 

“Eu torço para que a modalidade seja logo um esporte olímpico. Só assim, ganhará mais credibilidade, mais patrocinadores e muito mais praticantes”, projetou Karen.

A tetracampeã Karen em ação

Não deu outra. Em 5 de agosto de 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI), durante o congresso da entidade, realizado num hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, anunciou que o skate e mais quatro esportes (surfe, beisebol/softbol, escalada e caratê) fariam parte do programa olímpico nos Jogos de Tóquio 2020. 

No site oficial da Confederação de Skate, o presidente da CBSK Bob Burnquist, destacou que o skate só havia aparecido nas Olimpíadas, como uma participação especial.

Participação do skate nos jogos de Atlanta, divulgando o X-Games

“Nos Jogos de Atlanta, em 1996, a modalidade foi apresentada ao mundo, numa performance que também contou com participações de atletas de bicicleta e de patins in line”, lembrou Bob, um dos primeiros brasileiros a levantar um título mundial de skate, em 1995.

O show serviu para divulgar os X Games, o, hoje famoso evento de esportes que ficou conhecido por montar rampas em forma de ‘xis’ que, à época, estava em seu segundo ano, além de uma pista de half pipe vertical.

A notícia elevou a adrenalina dos brazucas que mandavam bem no skate de alto rendimento brasileiro e mundial em diferentes modalidades, a exemplo do street, bowl, freestyle, vertical, entre outras.

A boa nova, agitou também as entidades que representam o esporte no País, que passaram a se organizar para se adequarem aos critérios olímpicos internacionais. 

Nesse meio tempo, dois fatos importantes para a modalidade e para o Movimento Olímpico aconteceram.

O primeiro deles, ocorreu no dia 20 de dezembro do ano passado, quando o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) se reuniram pela primeira vez, após a CBSK ser reconhecida como representante oficial do skate olímpico no Brasil.

O outro dado relevante, foi a definição do park e do street como as categorias que representarão o Skate Olímpico em Tóquio.

Segundo apuramos junto a CBSK, os atletas convocados em 2018, para a Seleção Brasileira de Park e Street, já iniciaram sua preparação visando a estreia das modalidades nas Olimpíadas.

Equipe brasileira de street e park 

Nesse sentido, a CBSK e o COB, promoveram no início do mês (entre os dias 10 e 12), uma serie de avaliações, palestras e treinamento com imprensa, afim de saber como estáva a saúde, o corpo e preparo de cada atleta e o que precisa ser feito para melhorar.

Todos esses fatos reunidos, indicam que as projeções de Karen Jonz apontadas em entrevista, há três anos, estavam certas, tanto para o futuro promissor do skate nacional, quanto para sua vida pessoal e profissional. 

A visionária Jonz e galera do esporte sobre quatro rodinhas têm mesmo, muito, o que comemorar, no Dia Mundial do Skate.

Serviço:
Saiba mais sobre os detalhes o Park e o Street, as duas modalidades do Skate Olímpico em Tóquio 2020 - (Fonte: www.cbsk.com.br)

Park

Park é uma das mais novas modalidades praticadas em pistas com grandes dimensões e formadas por transições, extensões, canyons, rampas retas, transfers, hips, morros, love seat, death boxes, corners entre outros obstáculos. 

Foi popularizada com os X Games e desde 2016 tem seu circuito mundial com o Vans Park Series.

Street

Surgiu entre o final da década de 70 e começo de 80 nos Estados Unidos. Modalidade com a maior quantidade de adeptos, com aproximadamente 95% dos praticantes.

Consiste em praticar o Skate em obstáculos que são encontrados nas ruas das cidades como: monumentos, praças, bancos, corrimãos, muretas, escadas, rampas de entrada de garagens, palcos, buracos, barrancos, guard-rails, paredes com inclinação entre 30º e 80º, entre outros.

Também é praticado em Skateparks (pistas de Skate) onde existem rampas que simulam a arquitetura urbana de um modo adaptado ao Skate. Existem no nosso país mais de 300 competidores profissionais e mais de 10 mil competidores amadores.


 Por: Uerbet Santos
Fotos: Divulgação/CBSK e Instagram 



6/18/18

GESTÃO ESPORTIVA: Federação Internacional revoga, por completo, sanção contra a Confederação de Basquete do Brasil


O Presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Guy Peixoto, vence seu primeiro desafio de campanha: retirar, por completo, a punição imposta pela Federação Internacional-FIBA à CBB.



Presidente da CBB, Guy Peixoto Jr., e o Secretário-Geral da entidade, Carlos Fontenelle

Hoje (15) é um dia especial o basquete nacional. Após 15 meses à frente da CBB, Guy Peixoto realiza o maior desafio assumido no período de campanha à presidência da entidade: colocar o basquete nacional de volta nas competições internacionais organizadas pela FIBA.

Esse obstáculo, quase intransponível, herdado da gestão anterior incluía um déficit de cerca de R$ 17 milhões, crise institucional com a FIBA entre outras pendencias que causaram um colapso no desenvolvimento dos atletas, vedados de participar das competições de base internacionais, refletindo diretamente na qualidade do basquete praticado no pais.

Na comunicação oficial, o Comitê Executivo da FIBA anunciou sua decisão de encerrar permanentemente a suspensão da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), reconheceu os passos positivos dados pela nova administração da CBB e concordou que a FIBA prestasse assistência à CBB nas suas principais áreas de atividade, onde a melhoria e as conformidades são necessárias.


“É uma grande vitória. Desde que me candidatei à presidência da CBB sabia que esse era o primeiro grande obstáculo a enfrentar. E graças a um árduo e constante trabalho de toda a minha equipe posso entregar essa promessa que fiz na campanha e ter a certeza de que estamos no caminho certo para reerguer o basquete brasileiro”, disse o presidente da CBB Guy Peixoto.

A volta da credibilidade brasileira é resultado de um trabalho em via de mão dupla entre as entidades, iniciado ano passado, com a liberação da participação da Seleção brasileira no mundial e foi sacramentado, na mais recente das reuniões de avalição periódicas, realizadas em Mies na Suíça, entre os dias 13 e 16 de junho onde estiveram Guy e o secretário geral da CBB, Carlos Fontenelle.

Entre as diversas ações de recuperação da saúde financeira que sensibilizaram o Comitê gestor da FIBA, estavam a política de transparência fiscal, auditorias externas, além de uma carta de intenção de patrocinio da CBB para investindo no basquete.

“Agora é trabalho, trabalho e trabalho. E só isso que nós temos pela frente. Vamos focar para conseguir o patrocínio e tirar o basquete do sufoco”, concluiu o vice-presidente da CBB Manoel Castro que prestigiou o X Campeonato Pan-americano de Basquete Master realizado  de 15 a 23 em Natal-RN.

Uerbet Santos (Da redação)
Foto: Assecom/CBB


6/13/18

MÚSICA: Artistas maranhenses elogiam a obra musical de Kennedy Aranha em seu cinquentenário

“Versátil. É cantor, compositor, arranjador, músico e produtor de uma obra tão plural quanto extensa e diversificada”. “Extrema destreza e sensibilidade musical”. “Compromisso com a música de qualidade”. 


Esses são alguns dos elogios de artistas maranhenses à obra do cantor e compositor Kennedy Aranha, no ano em que o músico completa 50 anos de idade e muitos anos de trabalho na esburacada estrada da música regional.


Kennedy Aranha u artista plural e singular: simples assim. 


Kennedy Aranha, nasceu Santa Inês, mas se declara filho de Pindaré-Mirim. "Minha família  é de Pindaré. Mas durante o parto, mamãe teve complicações, então, decidiram ir para um hospital com mais recursos na vizinha Santa Inês", revela kennedy.

O artista disse ainda que foi criado em Pindaré e, por isso, se considera pindareense. Lá, educou seu ouvido musical com as toadas do tradicional Boi de Pindaré.

Principalmente a mais famosa delas, o “Urro do Boi”, do amo de boi, Coxinha, que virou o Hino Cultural e Folclórico do Maranhão, através da Lei 5.299, de 12 de dezembro de 1991, cuja execução é obrigatória no início e no fim de qualquer evento cultural no território maranhense.

Com a maioria dos músicos em início de carreira, o pindareense, vez suas primeiras apresentações em bares de sua cidade e depois da ilha de São Luís. 


Sua inquietude, entretanto, o levou a outros ritmos e sonoridades, sem com isso, perder a simplicidade e a autenticidade do seu trabalho, em uma época (as décadas de 1980 e 1990) de grande efervescência musical brasileira,

Na visão do poeta Marcello Chalvinski, o DNA musical de Kennedy Aranha é caracterizado por filamentos poéticos que não se prendem a um único estilo.

“Sua pluralidade, entretanto, pertence a um mundo próprio, de belezas amalgamadas num fulcro de simplicidade dos mais complexos. Kennedy Aranha é daqueles raros compositores a quem podemos louvar a autenticidade”, explica Marcelo.

O cantor Sid Tempest também comunga do pensamento de Marcelo. 


“Kennedy é um artista que viaja em diversos gêneros musicais, conservando sua essência quando compõe e canta, seja um xote um bolero ou um reggae. 

Já tem sua identidade na voz e nas composições que faz. Um grande ícone na música Maranhense”, afirma Sid. 

O mesmo pensamento tem o canto Zé Lopes, ao afirmar que Kennedy compõe com maestria Bumba boi, forró, xote, choro, baladas, boleros e até os ritmos da moda, os chamados ‘de povão’.


“É esse balaio de gêneros que ele domina. É que o faz um dos nomes mais importantes da Música Popular produzida no Maranhão”, declara Zé.

Kennedy possui vários CDs gravados e dois DVDs com trabalhos bem diversificados que vão do romantismo brega, chegando ao forró, samba, toadas e reggae. 


DVD “Você é especial”, Músicas autorais em estilo romântico.


Em uma leitura sobre sua obra, percebe-se que o compositor, prima por imprimir em seu trabalho autoral a essência e a diversidade cultural da sua terra com destaque para a fusão de ritmos e a originalidade da música produzida no Maranhão e no Brasil.

Essa teia de ‘sotaques’ que compõem a pluralidade musical do Aranha, talvez se justifique pelo fato do artista ser um multi-instrumentista. 

“Toco violão de 6 e 12 cordas, viola de 10, pandeiro, teclado, cavaco e banjo, canta e venero a nossa regionalidade”, afirma, em tom de orgulho, o artista. 

Essa familiaridade com muitos instrumentos leva Kennedy a investir na banda que o acompanha em suas apresentações em São, onde construiu sua carreira, e por todo o Estado.


CD “Louvor a São João”, músicas sobre a tradição cultural do Maranhão


“Nossa banda tem sete músicos que tocam bateria, percussão, metais, teclado ou acordeom, violões, banjo e Baixo, todos comprometidos com a criação e inovação da música popular brasileira”, detalhe Kennedy,

Ao contrário do título de uma de suas composições (Rés desgarrada), Kennedy não é uma ‘Rés desgarrada nesse mundão de Deus'. É o que acha, por exemplo, Jorge Passinho. 

“Kennedy é um autêntico artista da canção popular brasileira, transita em todos os ritmos, do xote ao baião, do pop ao reggae, do bumba meu boi a balada. Podemos resumi-lo como um artista completo, repleto de canções que só fazem bem aos nossos corações”. 

Confiram outras opiniões e mensagens de artistas sobre o trabalho musical de Kennedy Aranha:


“Kennedy Arranha é dono de vários adjetivos entre eles seu modo brincalhão de se desenvolver, a seriedade e qualidades na produção de dezenas de obras de seu acervo. Desejo sempre essa serenidade de ser e viver. Sucesso sempre. Tenho orgulho em ser seu parceiro”. 
(Quirino do Cavaco)

“Mais que um Compositor de ampla matiz, Kenedy Aranha é um verdadeiro ‘militante’ da nossa música”. 
(Wilson Zara - Cantor/compositor e produtor musical)

“Meu amigo e parceiro de composições Kennedy Aranha é músico e compositor de extrema destreza e sensibilidade musical. Valoriza de um modo todo especial o estilo musical maranhense. 

Artista de produção intensa e inspiradora já contribui com um legado fantástico para a música em nosso país”. 
(Heldon Menezes - Cantor e compositor)

"O que dizer do artista Kennedy Aranha? Versátil cantor, compositor, arranjador, músico e produtor de uma obra tão plural quanto extensa e diversificada? 

Um faz tudo, isso o que ele é! Ele veste a camisa da competência,calçando as sandálias da humildade. 

Um artista identificado com a sua criação sempre competente e admirável. Só aplausos" !!! 
(Josias Sobrinho - Cantor/compositor)

Serviço: 

Para conhecer mais sobre a obra do cantor e compositor Kennedy Aranha acesse seu canal no Youtube:

http://www.youtube.com/kennedyaranha

Para ouvir gravações em áudio de Kennedy Aranha, acesse o site:

www.kennedyaranha@palcomp3.com.br

Contato para shows: (98) 98106.1986 / 98801.5433 ou pelo e-mail: aranhakennedy@hotmail.com

Por Uerbet Santos 
Fotos: acervo do artista 











6/12/18

24 anos da conquista histórica do basquete feminino do Brasil

12 de junho de 1994, um domingo. Há 24 anos o basquetebol brasileiro conquistava o seu terceiro Mundial, o primeiro feminino.

A 12ª edição do Campeonato Mundial Adulto Feminino, na longínqua Austrália, de 02 a 12 de junho, teve uma final entre o Brasil e a temida China, da gigante Zheng Haixia.

E, com atuação destacada de todo o grupo, em especial das jogadoras Hortência Marcari, Paula Gonçalves, Janeth Arcain e Leila Sobral, o conjunto brasileiro superou todas as dificuldades, vencendo e convencendo: 96 a 87, no Sydney Entertainment Centre.

“Uma conquista extremamente importante, que está marcada positivamente para sempre na memória de todos os amantes do basquete, coroando uma geração formada por jogadoras notáveis”, afirma Guy Peixoto Jr, presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

O time verde e amarelo era formado por jogadoras de extrema qualidade, com um elenco forte e unido:

Hortência de Fátima Marcari – 221 pontos, em oito jogos

Helen Cristina Santos Luz – 11 pontos, em seus jogos

Adriana Aparecida dos Santos – um jogo

Leila de Souza Sobral – 64 pontos, em oito jogos

Maria Paula Gonçalves da Silva – 158 pontos, em oito jogos

Janeth dos Santos Arcain – 186 pontos, em oito jogos

Roseli do Carmo Gustavo – oito pontos, em sete jogos

Simone Pontello – dez pontos, em quatro jogos

Ruth Roberta de Souza – 52 pontos, em oito jogos

Alessandra Santos de Oliveira – 51 pontos, em oito jogos

Cíntia Silva dos Santos – 23 pontos, em oito jogos

Dalila Bulcão Mello – 02 pontos, em um jogo

A comissão técnica era formada pelo técnico Miguel Ângelo da Luz e pelo seu assistente técnico Sérgio Maroneze Duarte, o preparador físico Hermes Balbino, a médica Marli Kecorius, a fisioterapeuta Marisa Lebeis, o massagista José Pedro Felício, o supervisor Waldir Pagan Perez, o chefe da delegação Raimundo Nonato e o assessor de imprensa Sérgio Barros.

“12 de junho, um dia em que passou e poderá passar anos e anos, mas aqueles momentos de união, superação, companheirismo, dor, euforia e, no final, alegria, nunca sairão da minha mente.

Eu, com apenas 23 anos, vivendo um marco histórico para o basquete do nosso país; e tenho muito orgulho disso. Sempre digo que poderei ser ex-jogadora, ex-atleta, ex-técnica, mas ex-campeã mundial, jamais.

Parabéns a todo nosso grupo. Juntas, nós superamos o insuperável e mostramos ao mundo a força do basquete brasileiro”, destaca a campeã Adriana Santos.

Campanha

Na primeira fase do 12º Campeonato Mundial Adulto Feminino, o Brasil fez uma campanha dentro do planejado pela comissão técnica, avançando com a segunda colocação do Grupo C, disputado no Silverdome, em Launceston: vitória tranquila na estreia sobre Taiwan por 112 a 83, no dia 02 de junho; derrota para Eslováquia por 88 a 99, no dia seguinte, 03 de junho; e reabilitação diante da Polônia, por 87 a 77, em 04 de junho.

Com estes resultados, o time comandado por Miguel Ângelo da Luz se garantiu na segunda fase, em Sidney, quando novamente conseguiu êxito, seguindo com o planejamento elaborado: abriu a etapa vencendo a velha rival Cuba, por 111 a 91, no dia 07 de junho.

Depois veio uma derrota por 97 a 90 para a China, em 08 de junho; e a recuperação diante da forte Espanha, por 92 a 87, no dia 09 de junho.

A semifinal contra os Estados Unidos, no dia 11 de junho, no Sydney Entertainment Centre, foi um jogo que nem o mais frio dos seres humanos conseguiu assistir sossegado e sentado.

A vitória por 110 a 107 demonstrou que o lugar mais alto do pódio estava se tornando realidade, deixando de ser um sonho distante.

E o sonho virou mesmo realidade dois dias depois, no mesmo local, já que o time de Hortência, Paula, Janeth, Leila, Alessandra e Cia. não deu chance à China, da gigante Zheng Haixia, que mesmo com a derrota do selecionado chinês foi eleita a jogadora mais valiosa do campeonato, e a vitória por 96 a 87 na decisão consagrou uma geração inesquecível.

“Foi um momento mágico, não só do basquetebol, mas do esporte brasileiro também. Houve comprometimento tanto da comissão técnica quanto das atletas.

O resultado foi fruto de um trabalho com muita transparência e seriedade. Essa conquista jamais será esquecida por mim”, Miguel Ângelo da Luz.

Entre as cinco maiores pontuadoras da competição, o Brasil emplacou três atletas:

1ª) Hortência Marcari com média de 27,6 pontos por jogo;

3ª) Janeth Arcain com média de 23,3 pontos por jogo;

5ª) Paula Gonçalves com média de 19,8 pontos por jogo.

E ‘Magic’ Paula ficou ainda na terceira colocação na estatística das assistências, com média de 4,4 por partida.

“Essa conquista, se eu for resumir em palavras, não seria suficiente para descrever, pois foi um momento tão mágico do basquete feminino que agradeço a Deus todos os dias por ter participado desta conquista, afirmou Ellen da Cruz.

“O Mundial na Austrália foi e sempre será muito especial, um país lindo, que nos recebeu muito bem, mas chegamos ao campeonato como mais uma seleção e a cada jogo fomos mostrando que estávamos ali para fazer a diferença e deixar nosso nome na história. 

Chegamos desacreditadas e, por ser de madrugada, quando a Band, do saudoso Luciano do Valle, resolveu transmitir os nossos jogos, no início apenas os amigos e os familiares acordavam para assistir. 

Depois, com os resultados e a narração marcante e empolgante do Luciano, despertamos um país que começou a acordar para ver”, lembrou a campeã Roseli Gustavo.
 

Da redação
Com informações da Assecom/CBB
Foto:Divulgação/CBB

Quarteto Fantástico do Basquete Master Maranhense vai defender o garrafão brasileiro contra o ataque estrangeiro no Pan-americano



Começa sexta-feira (15) o  X Pan-americano de Basquete Master em Natal-RN. Em nove dias, cerca de 200 equipes másters das américas, estarão em quadra para fazer o que mais gostam: jogar basquete.


O Quarteto Fantástico maranhense no Pan:
Hermilio (65+B), Mauro (50+B), Silvana (40+A) e Alan (50+A)


Serão 18 categorias em disputa, oito femininas (de 30+ a 66+) e nove masculinas (de 30+ a 75+). A delegação brasileira é composta de 40 equipes em todas as faixas, na maioria delas com três seleções participantes (A, B e C) .

Atletas de todo o Brasil atenderam ao chamado da Federação Brasileira de Basquete Master–FBBM, para defender a bandeira brasileira no Pan de Natal e manter a liderança do basquete verde amarelo, no ranking das américas.

Para a missão de conquistar o maior número de títulos e medalhas foram convocados também quatro maranhenses: Hermilio Nina (65+ B), Alan Hass (50+A), Mauro Sampaio (50+ B) e Silvana Teixeira (50+A).

Para a missão ficar completa, o blog convocou o especialista em basquete e jornalista Uerbet Santos, para fazer um Raio-X, bem-humorado, das habilidades dos veteranos maranhenses à serviço da seleção.

O desafio foi aceito, a começar pelo título da matéria: “Quarteto Fantástico do Basquete Master Maranhense vai defender o garrafão brasileiro contra o ataque estrangeiro no Pan-americano”. Confira!

Na série de ficção, criada pelo escritor-editor Stan Lee e o ilustrador Jack Kirby editado pelos estúdios Marvel na década de 1960, o Quarteto Fantástico, deve os seus poderes à exposição à radiação cósmica, durante uma viagem de exploração espacial e passam a proteger a humanidade, a Terra e o Universo de inúmeras ameaças.

Na vida real, o quarteto fantástico maranhense foi treinado nas escolinhas de basquete, para adquirirem habilidades especiais que o diferenciassem dos demais e os credenciassem para missões especiais como a de agora: defender o garrafão brasileiro de ‘invasores’ no Pan de Natal.

Conheça agora, o perfil dos super-heróis e heroínas timbiras e o que são capazes de realizar ao utilizarem seus poderes especiais com a bola de basquete pra Quarteto Fantástico nenhum botar defeito.

Hermilio Nina (65+ B)





Hermilio Nina é o mais experiente dos quatro convocados. Assim como o personagem de Johnny Storm (Tocha Humana), que envolve seu corpo em chamas, atingir altas temperaturas e voar, Hermílio tem o poder de incendiar qualquer jogo. Quando está em quadra, e quando a temperatura do jogo aumenta, chama o jogo para si, voa em direção à cesta e resolve tudo.

A habilidade de Nina foi reconhecida pelos dirigentes da seleção brasileira ainda na sua adolescência, logo após um campeonato brasileiro juvenil realizado em fortaleza em 1971, quando, aos 18 anos, foi convocado para defender a seleção brasileira juvenil no Campeonato Sul-americano em Baia Blanca, na Argentina.

“Não me apresentei para treinar com a seleção no Rio de Janeiro, porque a CBB (Confederação Brasileira de Basketboll) não disponibilizou a passagem aérea em tempo hábil e também no mesmo período, eu tinha outro campeonato que estava jogando por aqui”, lamentou Hermilio.

Mas, oportunidades não faltaram para o ala maranhense, mostra seu talento com a amarelinha. Participou dos Pans no Paraná-BR/2004, Montevideo-Argentina/2004 e Guarujá-SP/2006, além do mundial em Natal-BR/2011 e agora da equipe B do Brasil no Pan de Natal-RN/2018.

Alan Hass (50+A)


Alan Hass (Nº8)


Na série, o líder do quarteto, Reed Richards (o Dr. Fantástico) é dotado de uma incrível flexibilidade e elasticidade. Com o pivô de 2m, Alan Hass não foi diferente.

Desde a infância e depois nos tempos de Escola Técnica Federal do Maranhão (ETFM), se destacava na paisagem frente aos amigos o que o levou à pratica do basquete.

Enquanto o Dr. Fantástico assume a forma que quiser, Alan, com sua tenacidade, pratica diferentes esportes, como o tênis e ultimamente o ciclismo. Há dois meses, realizou sua proeza mais recente. Pedalou por 400 km entre Alemanha, Suíça e Áustria por 11 dias.

Outra semelhança entre os doutores (Fantástico e Alan) é o conhecimento científico. Enquanto Reed Richards é graduado em Física e Engenharia Mecatrônica, Alan Hass é médico com especialização em neurocirurgia e subespecialização em neurovascular na França e Finlândia.

Reed, pelo seu poder inventivo, é reconhecido pela comunidade cientifica da ficção, o homem mais inteligente no universo Marvel. 

Alan não fica atrás, foi escolhido pelos maranhenses o melhor atleta de basquete da temporada esportiva de 2016, premiado com o Troféu Mirante do Esporte em 26 de janeiro do ano passado.

O super-herói dos quadrinhos e das telonas tem também o poder de expandir seus pulmões, o que permite que ele mantenha sua respiração mais longa.

Alan, também usa dessa oxigenação pulmonar para participar em alto rendimento de inúmeros campeonatos mundiais e pan-americanos de basquete pela seleção brasileira.

Logo na sua primeira competição internacional, conquistou medalha de bronze no Pan-americano de Guarujá-SP/2006 na categoria 35+. Na faixa de 40+ jogou o mundial em Orlando-EUA/2015. Voltou a participar do Pan em 2016, no grupo 50+.

No mesmo ano, alcançou seu resultado mais expressivo: vice-campeão da Liga Mundial de Basquete 50+, realizada em Salvador-BA. 

Em 2017 integrou a seleção 50+ no mundial da Itália e hoje coloca seu talento à serviço da nação brasileira no Pan de Natal/2018.

Mauro Sampaio (50+B)




O ala Mauro Sampaio é o estreante do grupo em competições internacionais.
Dos quatro convocados para defender o Brasil, é o que guarda, mais semelhanças com os poderes adquiridos por Benjamin Jacob Grimm (O Coisa), não na aparência, mas sim nas suas qualidades.

Nas telonas e telinhas, Ben, ao entrar em ação diz: “Tá na hora do pau”; Mauro, por sua vez, em quadra, fala: “Tá na hora da cesta”.

A carapaça de pedra alaranjada torna “O Coisa” indestrutível, além dele poder arremessar objetos de qualquer peso e tamanho. Sampaio, com a bola laranja nas mãos, é dono de uma precisão brutal no arremesso de bolas curta de dois pontos.

As semelhanças entre Bem e Mauro não param por aí. A descomunal força física de Ben, por exemplo, surgiu de forma acidental, mas o preparo físico de Mauro não é obra do acaso.

O homem rochoso criado por Lee e Kirby, possui a super resistência, lhe possibilitando fazer grandes esforços por um dia inteiro antes de cansar.

O guerreiro Timbira Mauro, também desenvolve um programa diário de treinamento físico aeróbico e técnico, realizados na academia Corpo Inteiro, nas quadras de basquete e na areia da praia, para criar resistência muscular e aguentar o ritmo intenso das diversas competições locais, regionais e nacionais que participa.

“Faço um trabalho constante de fortalecimento da musculatura, de explosão (arranque) e series intensas de resistência, diminuindo o risco de sofrer lesões físicas. 

Na quadra, estou sempre jogando para melhorar meu posicionamento e exercitar de forma correta e eficiente as atividades vivenciadas em treino, como por exemplo, os arremessos completos com movimentos”, revela Sampaio.

A exposição aos raios cósmicos fez seus músculos, tecidos e estrutura óssea de Ben aumentarem em resistência e densidade, o que colateralmente torna seu corpo rochoso extremamente pesado.

Em contrapartida, Mauro consegue manter uma relação de peso adequada às atividades físicas e nutricionais, conseguindo com isso, manter sua massa muscular magra entre 76 a 80 kg.

Enquanto Ben usa as técnicas de luta, adquiridas em uma gangue que integrou na juventude, para vencer seus oponentes e suas habilidades de piloto de aeronaves para driblar as adversidades. 

Sampaio, utiliza os conhecimentos absorvidos da sua formação acadêmica (Administração), para mostra ser um especialista em administrar bem seu corpo.

O resultado desse trabalho de preparação física e técnica está na galeria de medalhas de ouros conquistadas pelo ala maranhense, em campeonatos locais nas categorias 40+ e 50+, a exemplo do JEM´s Master e as Copas: Antônio Macieira, APCEF, AABB, Jorge Barbosa e Barreirinhas.

Mauro enfatizou que suas conquistas aliadas ao seu condicionamento físico e técnico, foram determinantes para aceitar o desafio de defender o quinteto brasileiro. 

“Somente agora, me sinto preparado fisicamente e tecnicamente para fazer jus de  representar bem o Brasil no Pan”.

Silvana Teixeira (40+A)


Silvana Teixeira (Nº35)


Tal qual na ficção, Silvana Teixeira é a única mulher do Quarteto Fantástico que representa o basquete máster maranhense no Pan. 

Se, a personagem Susan Storm Richards (Sue) pode ficar ou tornar um objeto invisível, Silvana parece possuir a mesma habilidade.  Pela sua habilidade e agilidade nas quadras, as adversárias a procuram não a acham.

O mesmo acontece com o objeto de sua adoração: a bola de basquete. Em suas mãos some do campo de visão das adversárias e aparece dentro da cesta.

O poder de invisibilidade de Silvana se tornou visível aos olhos do Brasil e do Mundo a partir de 1979 do Campeonato Brasileiro de Basquete Adulto promovido pela Confederação Brasileira de Basquete – CBB, realizado em São Luís do Maranhão no ginásio no qual. junto com a torcida, funcionava como um campo de força invisível em defesa aos ataques das oponentes.

“Passei meu momento áureo na ‘casa’ do basquete (ginásio Costa Rodrigues). Lá, fui vice-campeã brasileira, fazendo a final contra o time de São Paulo, com as titulares da Seleção: Hortência, Paula, Cristina Punko, Suzete, Vânia Teixeira, Simone e Antônio Carlos Barbosa (técnico). Nesse campeonato a Hortência foi cestinha e eu vice”, relembra a heroína máster.

A alta performance de Silvana lhe rendeu a visibilidade necessária para ser convocada, no mesmo ano, para Seleção Brasileira de Basquete, categoria adulta.

A ala, treinou e realizou jogos amistosos nos EUA e Japão, preparatórios para o Campeonato Mundial de Basquete em Seul, na Coreia do Sul, onde o Brasil ficou em 9º lugar.

Com a ‘amarelinha’, os resultados mais expressivos de Silvana foram: campeã do Pan de San José-Costa Rica/2007, na categoria máster 40+ e vice no Mundial Master em Christchurch-Nova Zelândia/2005. 

Entre os quatro é a atleta com mais experiência e participações em competições internacionais (Pan e mundiais) defendendo o Brasil.

Além dos eventos citados, disputou os mundiais em Praga-República Tcheca/2009, Natal-BR/2011, Thessaloníki-Grécia/2013 e Orlando-EUA/2015. 

Sua lista inclui também os Pan-americanos de Guarujá-BR/2006, Montevideo-Argentina/2008, Eugene-Springfield-EUA/2010 e Puerto Montt-Chile/2012.

“Sue”, pode dar qualquer forma aos seus campos, como barreiras, colunas, cones, cilindros, dardos, discos, esferas, plataformas e bastões capazes de aguentar poderosos ataques; Silvana, por sua vez, expandiu seu campo de força para o campo profissional. 

É dona de um currículo, de causar inveja, até na Cientista, bióloga e pesquisadora genética, Susan Storm.

A ala canarinha é médica e funcionária pública do estado concursada que atua em diferentes campos da medicina. 
Tem especialização em metabologia, nutrologia, endocrinologia, medicina preventiva e longevidade saudável e Hormônios bioidênticos.

“Adoro o que faço, porque atuo em uma área da medicina aliadas a atividades física e alimentação saudável. A partir dos 30 anos existe uma queda da produtividade dos hormônios, que acelera o processo de envelhecimento. 

Diante disso é preciso transformar o corpo em uma verdadeira orquestra equilibrada para nosso ter uma regência em perfeita harmonia”, concluiu a doutora Silvana.

É com esse espírito de longevidade e bom humor que o Quarteto Fantástico maranhense entra em quadra neste fim de semana para disputar o Pan Master 2018 e defender a pátria amada. Vai encarar?

Serviço

X Jogos Pan-americano de Basquete Master 2018. De 15 a 23 de junho em Natal-RN. Um evento realizado pela Confederação Brasileira de Basquete Master-CBBM e a Associação de Veteranos e Amigos do Basquete do Rio Grande do Norte-AVAB-RN, sobe a chancela da Federação Internacional de Basquete Master-FIMBA

Outras informações sobre a programação dos jogos do evento estão disponíveis neste canal de comunicação ou em:  http://www.fbbmbrasil.com.br/

Reportagem especial: Uerbet Santos
Foto/Montagem: Norrau.com
Fotos: Acervo pessoal dos atletas citados na matéria









6/10/18

Domingueira da Caixa é marcada por solidariedade, atividades ludicas e esportivas

Aconteceu neste fim de semana (10) a II Domingueira APECEF. Uma iniciativa da diretoria da Associação da Caixa que envolve um dia de atividades ludicas, recreativas e desportivas aos associados, atletas, familiares e convidados.

Nesta edição, a domingueira recebeu donativos dos participantes para a Creche Escola Centro Educacional Pilar Vila Luisão.

Na programação, foram realizadas, entre outras atividades, uma rodada única de três jogos de basquete Master.

Na categoria masculina: APECEF 56 a 55 AVAB-MA e APCEF-A 48 a 56 APCEF-B.

No feminino, APCEF-A 33 a 42 APECEF-B.

O jogo mais disputado da Domingueira foi o primeiro, vencido pela APCEF contra a AVAB-MA, por um ponto de diferença.

O jogo

A anfitriã começou melhor vencendo o quarto inicial por 13 a 9. A ABAV deu o troco e terminou o segundo período na frente 9 a 16.

As equipes foram para o vestiário praticamente iguais no placar.
A diferença foi uma bola de 3 pontos, pró visitantes (22 a 25).

No terceiro periodo, os donos da casa voltaram a vencer por quatro pontos de vantagem (16 a 12) e terminaram essa parcial com a vitoria por 38 a 37.

O quarto final foi o mais equilibrado. Mas, apesar da boa atuação, a AVAB jogou contra o tempo e não conseguiu passar à frente do adversário. Terminaram empatadas (18 a18).

Prevaleceu, então, a vantagem construída pela CAIXA nos períodos 1 e 3. Resultado final: 56 a 55.

Segundo os organizadores do evento, a proposta é consolidar a Domingueira como uma atividade bimestral da Associação do Pessoal da Caixa.

(Da redação)
Foto: Anissa Cavalcante