5/22/19

Turma e Batista fazem a final da Copa que leva o nome do saudoso jornalista J. Alves


Escola Técnica e Associação Atlética Banco do Brasil disputam o terceiro lugar

J. Alves é homenageado com Copa de Basquete Master (Foto:Jornal Pequeno)




Nesta quinta-feira (23), o ginásio costa Rodrigues, será o palco de mais emoções no basquete. Desta vez na categoria master masculino, com a final da Copa J. Alves.


Turma 43+ ( Foto - Divulgação LBM)



A rodada dupla começa às 19h, entre as equipes 43+ da ETFM e AABB, em disputa do terceiro lugar na competição. Em seguida, às 20h30, Turma 43+ e Batista 50+ decidem o torneio.




Batista 50+ ( Foto - Divulgação LBM)


Quem foi J. Alves?


Segundo o presidente da Liga de Basquete Maranhense – LBM, Tito Lívio, a Copa é em homenagem ao histórico jornalista e radialista José Faustino dos Santos Alves, o J. Alves, que por mais de 40 anos foi uma das vozes mais conhecidas das transmissões maranhenses.

J. Alves nasceu em Nasceu em 15 de fevereiro de 1944, em Guimarães, que ele chamava de “Pérola da Baixada” e faleceu em 19 dezembro de 2016, aos 72 anos, vitimado por complicações decorrentes de um câncer de pulmão.

De acordo com apuração no blog do jornalista Manoel Santos, Jota Alves ficou conhecido como o “repórter correspondente da Guerra dos Mundos”, cuja voz causava, espanto, medo e aflição do ouvintes maranhenses daquele programa de ficção, exibido pela rádio difusora em 31 de outubro de 1972, em uma época que o rádio era, como a tv e depois a internet, a principal fonte de informação.

A ficção radiofônica maranhense foi inspirada em um programa do mesmo nome (“Guerra dos Mundos”), baseado em obra do escritor Herbert George Wells e difundido pelo cineasta Orson Welles, em 30 de outubro de 1938, na rádio norte-americana CBS, no qual relatava a chegada à Terra de centenas de marcianos a bordo de naves extraterrestres, o que, tanto nos EUA como no Maranhão desencadeou uma onda de pânico nos ouvintes.

Se nos “States”, os marcianos aterrissavam na cidade de Grover’s Mill, no estado de Nova Jersey, na “Guerra dos Mundos” maranhense, os “homenzinhos verdes” pousavam em Cururupu e no Campo de Perizes.

Ainda de acordo com o Blog de Manoel Santos, “O sucesso – apesar do temor dos ouvintes – da ‘Guerra dos Mundos’ maranhense foi total, graças à competência de J. Alves, além da equipe formada pelos radialistas Sérgio Brito, José Branco, Rayol Filho, Bernardo Almeida, Reynaldo Faray, Leonor Filho e o sonoplasta Elvas Ribeiro [Parafuso]”.


O jornalista relata ainda em seu blog que foi público e notório que durante o programa, dois oficiais militares chegaram a telefonar para a Difusora, solicitando mais informações e dispostos a colocar suas tropas nas ruas. A direção da Difusora esclareceu que se tratava apenas de uma obra de ficção.

Além da Difusora, J. Alves trabalhou nas rádios Timbira, Gurupi (extinta) e Educadora e na TV Educativa, onde se aposentou, tornando-se editor de Esporte Amador do jornal O Estado do Maranhão e assessor de Imprensa nas secretarias de Estado da Educação e de Esportes e hoje, três anos após seu falecimento, é homenageado pela Liga de Basquete Maranhense-LBM pelos seus préstimos ao desporto local.



Uerbet Santos (da redação)

Fotos: Divulgação LBM

Fonte: Jornal Pequeno (Blog do Manoel Santos)



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