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6/21/23

VAI ENCARA? Campeonato Brasileiro 3x3 ganha nova identidade visual em 2023: conheça o formato do torneio

 Evento será disputado nas categorias sub-18, sub-23 e adulto, masculino e feminino.



O Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3 ganhou uma nova identidade visual para o ano de 2023. 

Para a temporada, a competição, maior do país na modalidade, e mais inclusiva, terá etapas estaduais, regionais e a grande etapa final que irá coroar o campeão do Brasil nas categorias sub-18, sub-23 e adulto, masculino e feminino. 

Vale lembrar que a disputa, sucesso em 2022, não tem relação com o Brasileiro Interclubes junto ao Comitê Brasileiro de Clubes, o CBC. 

Ou seja, são torneios distintos, que se somam ao calendário do ano da CBB: em Vila Velha, de 7 a 10 de julho; no Rio de Janeiro,  de 4 a 7 de agosto; e depois com a etapa final em Uberlândia, de 8 a 11 de setembro.

- As equipes interessadas em participar deverão entrar em contato com suas federações estaduais para receberem mais informações de como participar das fases classificatórias estaduais, pois o Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3/CBB3x3 organizado pela CBB em parceria com as federações estaduais terá esse segmento: Classificatórias estaduais (federações), regionais (CBB/federações) e etapa final (CBB/federação) - explica Francisco Oliveira, Gerente de Desenvolvimento do 3x3. 

Assim como em 2022, o torneio começa com as etapas classificatórias estaduais. E as Federações têm papel importante, pois é de responsabilidade delas a execução da etapa ou a indicação de um torneio que classifique equipes campeãs e vice para as Etapas Regionais. 

Em seguida, será a vez das Etapas Regionais, divididas Brasil afora, e que irão alimentar a Etapa Final do Brasileirão 3x3. Ao todo, serão sete Etapas Regionais, a partir do mês de agosto, com campeão e vice avançando para a Etapa Final: 

> Fase Regional Nordeste I (AL/BA/PI/SE) – 11 a 13 de agosto - Sede Aracaju/SE.

> Fase Regional Nordeste II (CE/RN/PB/PE) – 15 a 17 de setembro - Sede João Pessoa/PB.

> Fase Regional Norte (AC/AP/AM/MA/PA/RR) – 20 a 22 de outubro - Sede Manaus/AM.

> Fase Regional Centro Oeste (DF/GO/MT/MS/RO/TO) – 27 a 29 de outubro - Sede Brasília/DF.

> Fase Regional Sul (PR/RS/SC) – 10 a 12 de novembro - Sede a definir em Santa Catarina.

> Fase Regional Sudeste (ES/MG/RJ) – 17 a 19 novembro - Sede Vitória/ES.

> Fase Regional Extra (SP) – 08 a 10 de dezembro - Sede São Paulo/SP.

Etapa Final 

A Etapa Final será de 15 a 17 de dezembro, em etapa única, sob responsabilidade da CBB, em parceria com a Federação sede a definir, receberá os classificados (campeão e vice-campeão) das Etapas Regionais, além de duas equipes convidadas pela CBB.

Nas próximas semanas, a CBB irá divulgar demais informações sobre o Brasileirão 3x3 através de suas redes sociais e site oficial. 

 Da redação 
Fonte: Assessoria CBB
Imagem: Divulgação CBB

5/25/23

POLÊMICA - Em nota técnica, especialistas em Direito Desportivo contestam postagem da FMB com lista de eventos de Basquete não chancelados pela instituição


Juristas entendem que "com ou sem chancela, deve-se primar pelo desenvolvimento do basquetebol maranhense em todos os seus aspectos".


 
Uma postagem da Federação Maranhense de Basquete - FMB, na última sexta-feira (19), em uma das suas redes sociais oficiais, gerou polêmica no segmento da bola ao cesto.

No post, a Federação Maranhense de Basquete - FMB, divulga uma relação de eventos que aconteceram em 2023, mas não foram chancelados pela instituição: "Copas APCEF e Jorge Barbosa, e os Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) e Escolares Imperatrizenses (JEIs)".

"Assim que identificadas novas competições, a FMB publicará a relação  em suas redes sociais para ciência de técnicos e atletas ", diz o texto da mensagem.



As Copas, foram organizadas pela Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal e Associação dos Veteranos e Amigos do Basquete do Maranhão - AVAB-MA, respectivamente.

Os jogos (JELs e JEIs) são projetos das prefeituras, de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdel), e de Imperatriz, via a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (Sedel), daquele município.

Tais eventos contaram  e contam com o apoio técnico de arbitragem da Liga de Basquete Maranhense - LBM.

Atletas, técnicos, dirigente de clubes e instituições e árbitros de basquete, em grupos de troca de mensagens no  WhatsApp apontam caminhos diferentes para o objetivo da postagem da FMB. presidida por Rodrigo Goulart.

Uns, dizem se tratar de  "boicote a participação de atletas e técnicos registrados na FMB em eventos que oficialmente, não têm a chancela da Federação".

Outros, acreditam que "o alvo principal é a Liga de Basquete Maranhense-LBM, contratada pelos organizadores dos eventos citados na postagem para  o serviço de arbitragem, ao invés de utilizarem o corpo arbitral da FMB".


"O Basquete é muito superior a essas questões desnecessárias. Vamos seguir em frente fazendo nosso trabalho", declarou o secretário-adjunto da  Semdel e recém-empossado presidente da LBM, Arnaldo Murad.(foto).


Eduardo Macieira (foto), diretor da AVAB-MA,  é da opinião, que nunca se deve impor  o que se quer, mas sim usar a sabedoria para conquistá-la.


"Vivemos em um Estado Democratico de Direito. Eu não sabia que o basquete maranhense já tinha dono. Quer dizer que para qualquer pessoa praticar esse esporte tem que ter chancela? De quem?", questionou o professor.

Para o educador fisico, "se a própria Confederação Brasileira de Basquete - CBB, órgão máximo do basquetebol Brasileiro, não determina essa ordem. Porque vamos atender uma ordem?".

Professor da disciplina Basquete do Curso de Educação Física do Centro Universitário do Maranhão - Ceuma, e um dos expoentes do basquete maranhense, Dudu, como é conhecido,  aposta no  incentivo e fomento à prática do basquetebol. 

"Temos que promover várias competições em diferentes faixas etarias para o desenvolvimento da prática do basquetebol no Estado. Onde, com certeza, teremos no futuro uma geração de atletas talentosos", pontuou  Macieira.

O Blog consultou também uma tríade de juristas especislistas em Direito Desportivo. São eles: Haroldo Soares,  presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da  OAB-MA (o unico do sistema OAB no Brasil), Wagner Maciel, procurador desportivo da Comissão Disciplinar da OAB- MA e Erlandyson Neves, auditor da Comissão Disciplinar da OAB -MA.

O trio emitiu uma nota técnica sobre a postagem da FMB. "No que tange ao mérito de a FMB não chancelar as competições COPA APECEF, JEL’S (SÃO LUÍS - MA), JEI’S (IMPERATRIZ - MA) e COPA JORGE BARBOSA por motivos não elencados, as competições não devem deixar de acontecer, pois, no que toca a relevância da eminente instituição, a chancela meramente protocolar não se faz mais importante do que a prática da modalidade em questão", diz o trecho  inicial  da Nota.

Sobre as competições Master's citadas no post da FMB, a nota ressalta que "embora o Art. 3º, a, do estatuto da FMB que aduz sobre sua finalidade profira: “a) Administrar, dirigir, controlar e orientar a prática do basquetebol de acordo com as leis internacionais da FIBA, incentivando a sua difusão e aperfeiçoamento em todos os níveis, em todo o Estado do Maranhão, inclusive o basquetebol praticado por portadores de deficiências quando a Federação Internacional e a CBB permitirem” e ensine na alínea ‘i’ do mesmo artigo que entre suas finalidades está “i) Promover o registro obrigatório na FMB dos participantes do basquetebol no Estado”, possam parecer conflitantes, o que de fato importa, é o fomento da modalidade em todos os seus níveis, com ou sem a anuência da FMB".

Até o fechamento da matéria, os organizadores da Copa APCEF, Master,  citada no post da FMB, não se posicionaram sobre o assunto. 

Entramos em contato com o presidente  da FMB,  Rodrigo Goulart, mas não obtivemos  retorno.

Confira a  Nota Técnica na íntegra 

Em razão de consulta formulada aos signatários temos a expor o que segue.

Trazendo a conhecimento dos signatários postagem emitida pela Federação Maranhense de Basquetebol – FMB, em uma de suas redes sociais oficiais, cujo questionamento sobre a legitimidade da FMB para chancelar os campeonatos de basquete mencionados no referido post, tem-se as seguintes considerações. 

No que tange ao mérito de a FMB não chancelar as competições COPA APCEF, JEL’S (SÃO LUÍS - MA), JEI’S (IMPERATRIZ - MA) e COPA JORGE BARBOSA por motivos não elencados, as competições não devem deixar de acontecer, pois, no que toca a relevância da eminente instituição, a chancela meramente protocolar não se faz mais importante do que a prática da modalidade em questão. 

Cabe destacar que competições Master estão vinculadas a instituições como AVAB/MA (Associação de Veteranos e Amigos do Basquetebol do Maranhão) e FBBM (Federação Brasileira de Basquete Master), assim como competições municipais estão ligadas aos municípios e suas respectivas secretarias competentes. 

Conforme mencionado, e para além da enorme importância da respeitável instituição, FMB, a prática do Basquetebol está acima de qualquer aparato burocrático ou institucional, até mesmo porque, de modo irrefutável, o que atletas, técnicos, dirigentes e praticantes em geral anseiam, é que o basquetebol, notadamente o basquete maranhense cresça e ganhe ainda mais projeção. 

Essa é a importância de agregar esforços e objetivos e não de desagregar. 

Outrossim, embora o Art. 3º, a, do estatuto da FMB que aduz sobre sua finalidade profira: “a) Administrar, dirigir, controlar e orientar a prática do basquetebol de acordo com as leis internacionais da FIBA, incentivando a sua difusão e aperfeiçoamento em todos os níveis, em todo o Estado do Maranhão, inclusive o basquetebol praticado por portadores de deficiências quando a Federação Internacional e a CBB permitirem” e ensine na alínea ‘i’ do mesmo artigo que entre suas finalidades está “i) Promover o registro obrigatório na FMB dos participantes do basquetebol no Estado”, possam parecer conflitantes, o que de fato importa, é o fomento da modalidade em todos os seus níveis, com ou sem a anuência da FMB. 

Notadamente, mesmo sem a chancela da honrosa e referida instituição, os participantes das competições em comento, patrocinam suas causas em todos os aspectos para que as competições aconteçam, de modo independente e com critérios técnicos necessários. 

Ademais, cabe lembrar o disposto no art. 2° da Lei n 9.615, de 24 de março de 1998, em especial nos incisos I a IV, que trazem como princípios fundamentais do desporto o seguinte:

“Art. 2 - O desporto, como direito individual, tem como base os princípios:

I - da soberania, caracterizado pela supremacia nacional na organização da prática desportiva;
II - da autonomia, definido pela faculdade e liberdade de pessoas físicas e jurídicas organizarem-se para a prática desportiva;
III - da democratização, garantido em condições de acesso às atividades desportivas sem quaisquer distinções ou formas de discriminação;
IV - da liberdade, expresso pela livre prática do desporto, de acordo com a capacidade e interesse de cada um, associando-se ou não a entidade do setor;”

Por fim, o que se entende é que realmente, com ou sem chancela, deve se primar pelo desenvolvimento do basquetebol maranhense em todos os seus aspectos. 

Haroldo Guimarães Soares Filho - Presidente do TJD OABMA

Wagner Lima Maciel - Procurador Desportivo CD OABMA

Erlandyson Ayres Neves - Auditor da CD OABMA

Por Uerbet Santos 
Fotos: Reprodução/Internet.

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Após a publicação da matéria o presidente da FMB, Rodrigo Goulart falou que o objetivo da postagem é "Dar ciência aos técnicos e atletas de quais competições estão sendo chanceladas ou não". E que "Mudanças nos regulamento das competições da FMB poderão afetar as inscrições e convocações futuras."

Goulart afirma que "toda e qualquer entidade está apta a fazer uma competição". Mas ressalta  que "a FMB, enquanto pessoa associação privada, pode e deve estabelecer seus critérios quanto aos seus regulamentos e política. Tal qual faz a CBB, LBF, LBN, etc..."

E ratifica seu posicionamento, mas admite que outras entidades que não sejam federadas atuem. "O sistema de administração do desporto brasileiro é federativo, qualquer coisa que não tenha reconhecimento das entidades federativas está fora do sistema formal, mas sim, pode existir, afinal, a lei permite", conclui.