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8/08/21

Olimpíada: nervosismo atrapalha, Brasil perde para os EUA e fica com a prata no vôlei feminino

As norte-americanas  ganham título inédito 


A prata  teve gosto de ouro para a seleção brasileira feminina de vôlei. A equipe perdeu para as favoritas dos Estados Unidos por 3 sets a 0 (parciais de 25/21, 25/20 e 25/14) na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio, na  madrugada de sábado para domingo, na Ariake Arena, e ficou com a prata.

Nervoso, o time de José Roberto Guimarães, desfalcado de uma oposta, já que Tandara foi desligada da equipe por flagra em exame anti-doping, errou muito na partida e viu as norte-americanas em grande noite dominarem o jogo de ponta a ponta.

Mesmo com a prata, as meninas brasileiras terminam como a única equipe de vôlei do Brasil a subir no pódio no Japão. 

Na véspera, a seleção masculina perdeu a partida que valia o bronze para a Argentina. Esse é o primeiro ouro olímpico da equipe dos Estados Unidos, a atual número um do mundo.

Nas duas últimas vezes que foram a finais olímpicas, as norte-americanas foram derrotadas justamente pelas brasileiras, em Pequim-2008 e Londres-2012. 

Neste ano, a equipe vinha com o status de time a ser batido. Já haviam derrotado as brasileiras na final da Liga das Nações e eliminaram a poderosa Sérvia — que ficou com o bronze — para chegar na decisão.

Desde o início, a seleção brasileira mostrou nervosismo. Errou muitas bolas, inclusive saques não forçados e tempos de bola de levantamentos.

 Rosamaria, que havia sido destaque nos dois jogos anteriores, foi bem marcada e não obteve o mesmo desempenho. 

Gabi foi a responsáveis pelos principais ataques brasileiros na partida, mas não foi suficiente para mudar o momento do jogo.

Entre os principais problemas brasileiros estavam a defesa norte-americana — o bloqueio, em especial — e as dificuldades no passe. 

Com todo o esforço de Rosamaria, Garay e Gabi, a equipe dos Estados Unidos buscavam bolas incríveis e promoviam grandes rallys.

Nos dois últimos sets, Zé Roberto tentou lançar mão da capitã Natália, que vinha sendo inserida no time aos poucos ao longo dos Jogos, quando ainda se recuperava de lesão. 

A experiente jogadora conseguiu explorar bloqueios e virar algumas bolas, mas a superioridade norte-americana era nítida. Medalha de ouro inédita e merecida para as atuais  líderes do volei mundial.

Da redação 
Fonte: Extra 
Foto: Reprodução /SporTV