6/15/17

Basquete em pauta na ‘Conversa com Bial’


30 anos de uma conquista histórica


No Programa “Conversa com Bial” exibido na madrugada desta quarta-feira (14), o assunto foi o basquetebol. Na pauta, os 30 anos de um feito inédito: A seleção brasileira de basquete masculina foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis-1987 ao vencer na final o, até então imbatível, time norte-americano de basquete.

Marcel foi decisivo: 31 pontos na final contra os EUA
O principal convidado do Jornalista Pedro Bial para conversar sobre aquela conquista histórica para o basquete nacional, foi também um dos protagonistas daquela façanha, Marcel de Sousa (31 pontos), que ao lado de Oscar Schmidt (46 pontos), foram decisivos para a vitória brasileira sobre os EUA por 120 a 115.

Eles conseguiram o que parecia impossível: ganhar dos EUA
O publicitário David Fildman também participou da conversa e apresentou sua tese que vai se transformar em um documentário sobre a final de Indianápolis, onde comprovou, através de gráficos e estatísticas, que as bolas de três pontos de Marcel e Oscar foram decisivas para o Brasil ganhar dos americanos. “A partir daquele jogo, os americanos começaram a adotar da NBA, a estratégia de ‘chutar de três’ como arma para vencer jogos”, relevou David.

David Fildman está fazendo um filme sobre a final de basquete no Pan de 87

De fato, segundo os gráficos apresentados pelo publicitário, naquela partida o Brasil arremessou 12 bolas certeiras de três pontos contra apenas duas convertidas pelos EUA. O que confirma a tese do publicitário de que “o Brasil foi o primeiro time a se apoderar da bola de três pontos”.

A melhor defesa é o ataque

O bate papo ficou completo coma presença de Raulzito Neto (foto), atleta brasileiro que defende a franquia do Utah Jazz na NBA. Entre outros assuntos, o armador, comentou sobre a postura de ataque e defesa aplicadas hoje na NBA comparadas os estilo de jogo da Seleção de basquete à época de Orcar e Marcel. “Concordo com o Marcel, quando ele diz que na época dele o Brasil ganhava partidas fazendo mais cestas que o adversário, como faz o Golden States. Já meu time [Utah Jazz] ganha forçando  o adversário a fazer menos pontos, através de uma forte marcação”, comentou Raul.

Armador brasileiro Neto, disputa a NBA pela franquia Utah Jazz

Novos rumos do basquete

Outro assunto que entrou na conversa foi o desafio da atual gestão de Confederação Brasileira de Basketball (CBB), capitaneada por Guy Peixoto (foto), para reverter a atual situação do basquete brasileiro, fora das competições da Federação Internacional de Basketball (FIBA) por descaso administrativo da gestão passada. “Eu vejo que para o Brasil voltar a brilhar no basquete é questão de eficácia e eficiência. Eficácia em fazer tudo certinho, arrumar a casa, botar as contas em dia. E eficiência, para traduzir em resultados dentro de quadra, dos esforços gerados fora dela. Eficácia sem eficiência não adianta nada”, pontuou Marcel.

Presidente da CBB, Guy Peixoto
Serviço: Link para assistir trechos da entrevista


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Uerbet Santos (Da redação)
Fotos: Divulgação G Show e CBB

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