5/02/22
HOMENAGEM PÓSTUMA - Próximo do seu centenário, morre Benedito dos Santos, um dos homenageados da V Copa APCEF de Basquete Master
4/25/22
CULTURA- Morre em Fortaleza o compositor e multi-instrumentista Tarcísio Sardinha, aos 58 anos
4/19/22
ÚLTIMA CHAMADA - Projeto Oficina de Ritmos da cultura maranhense encerra inscrições nesta quarta-feira (20)
4/12/22
MARANHENSE EM DESTAQUE NO DIREITO DESPORTIVO - Advogado maranhense e jogador de basquete máster é eleito presidente do STJDU
Haroldo Soares assume o Superior Tribunal de Justiça Desportiva Universitária na condição de auditor para o próximo biênio, renovável por mais dois anos.
Haroldo Soares uniu o basquete, a advocacia e o direito esportivo. |
“Dar mais visibilidade ao direito esportivo, que apesar de tão importante para torcedores e, principalmente, atletas, é ainda pouco explorada por advogados, em face da inexistência da disciplina direito desportivo na grade curricular dos cursos de graduação”. Essa é um dos focos do recém-empossado presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva Universitária, Haroldo Soares.
O advogado maranhense foi eleito pelo pleno na qualidade de auditor, na sexta-feira (1º de abril) para presidir o STJDU para a gestão 2022-2026. Participaram da solenidade o presidente da CBDU, Luciano Cabral e o vice-presidente da CBDU, Alim Maluf Neto.
O STJDU se baseia num sistema semelhante ao do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e do Poder Judiciário, e os membros são indicados pelos atletas, pelos árbitros, pelas Federações, pela própria CBDU e também pela OAB. Os casos a serem julgados podem vir de denúncias ou de fatos ocorridos em competições realizadas, sempre respeitado o contraditório e a ampla defesa.
Outro maranhense também foi empossado. Trata-se do advogado Eduardo José Almeida Duailibe.
- Haroldo Guimarães Soares Filho – auditor- Presidente
- Ketlen Roque dos Anjos – auditora
- Aurélio Alves Ferreira – auditor
- Victor Lages Altavila Guerra – auditor
- Evellyn Rayssa Xabregas Nunes – auditora
- Paulo Cesar Santiago – auditor
- Alberico Vieira de Melo Junior – auditor
- Claudio Miguel Marques Longo – auditor
- Eduardo José Almeida Duailibe – procurador
Pleno eleito para o exercício 2022-2026 no STJDU |
O novo presidente do STJDU é também atleta de basquete Master, atua na Associações Atlética Banco do Brasil - AABB e no Marista master. O causídico também integrou a comissão interdisciplinar do V JEMs Basquetebol Master 2021, atuando como relator no julgamentos de atletas. O auditor, recebeu o carinho de amigos pelas redes sociais.
“Basquete master, desporto e a advocacia. O amigo Haroldo Soares conseguiu juntar essas três paixões e colocou o nosso Estado [Maranhão] no mais alto patamar da Justiça Desportiva Universitária Brasileira. Nosso atleta master de basquete, jogador da AABB, grande entusiasta desse esporte que tanto amamos, irá ocupar a Presidência do STJDU. É com muita alegria que a AABB e o basquete master festejam tal conquista. Sucesso ao amigo Haroldo nesse novo desafio jus desportivo”, festejou Mariano Rangel, coordenador de basquete master masculino da AABB.
O auditor passou a integrar o pleno do STJDU em 2016, indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos advogados do Brasil – OAB e reconduzido ao cargo em novembro de 2021. Em entrevista ao jornalista Neris Pinto de O Imparcial, o novo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva Universitária, destacou a importância da participação de advogados maranhense do STJDU.
“O direito desportivo está cada vez mais fomentado no Maranhão, com atuação de profissionais competentes, com conhecimento suficiente para representar bem nosso Estado na última instancia jurídico-desportiva nacional”.
Entenda o direito desportivo
O desporto é um assunto que desperta a atenção de todos os brasileiros, pois o Brasil é um país muito ativo na prática de esportes. De acordo com o especialista em Direito Esportivo Haroldo Soares, convém esclarecer a diferença entre esporte e desporto. O esporte se refere à modalidade praticada, enquanto desporto é algo mais amplo, engloba a atividade humana da qual se exige esforço físico e que segue um conjunto de regras específicas.Na visão do presidente do STJDU o direito desportivo é visto como um ramo autônomo do direito por muitos especialistas, pelo fato de conter disciplina, legislação e doutrina próprias. Além de ter seus próprios tribunais, advogados e objeto específico.
O Estado, ao notar a importância (social, econômica, comercial, educacional, cultural, etc) que representa o desporto, percebeu ser imprescindível a criação de um tratamento jurídico envolvendo a área, regulamentando-o até chegar ao patamar atual.
A lei que regulamenta o direito desportivo no ordenamento jurídico brasileiro é a Lei Pelé (9.615/98). O nome foi dado em razão do futebol ser o esporte mais popular no país. Referida lei estabelece todas as diretrizes acerca do direito desportivo, tais como estrutura, competência, objeto e demais pontos.
O advogado destaca que a justiça desportiva não é integrante do Poder Judiciário, mas sim do Ministério dos Esportes. Portanto, não há atuação de juízes togados, além de que assuntos pessoais de atletas e dirigentes de clubes não são de competência desse ramo.
O CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) define quem está submetido a aplicação da justiça desportiva, que são:
a) entidades de administração do desporto;
b) ligas;
c) entidades de prática desportiva;
d) os atletas;
e) árbitros e assistentes;
f) dirigentes, administradores, treinadores, médicos e membros de comissão técnica;
g) as demais entidades compreendidas pelo Sistema Nacional do Desporto.
Ressalta ainda, que é nítida a influência de outros ramos do direito, como o caso do Processo Civil, em que são aproveitados alguns princípios no direito desportivo, como a ampla defesa, a celeridade, o contraditório, a economia processual, a impessoalidade, a legalidade e outros.
Mesmo assim, o direito desportivo também exterioriza princípios próprios que o norteiam, como o princípio da tipicidade desportiva (determina que as condutas geradoras de sanções estejam discriminadas no CBJD/U) o princípio pro-competitione (preza sempre pelo bom andamento da competição, ou seja, que as decisões da Justiça Desportiva a afetem o mínimo possível) e o princípio do fair play (prevê a presença do espírito esportivo e que esteja presente a ética no esporte).
No que tange à estrutura, compete ao STJD/U (Superior Tribunal de Justiça Desportiva/Universitária), que representa o órgão máximo da justiça desportiva (exceto quando instâncias internacionais são provocadas) e os Tribunais de Justiça Desportiva, responsáveis por atuar em âmbito municipal e regional.
Ademais, o defensor ressalta que para cada modalidade esportiva há um STJD/U (que funciona em conjunto com a CBF, CBB, CBV, etc). Da mesma forma, acontece também com os TJDs, mas de maneira reduzida. Internamente esses órgãos são compostos pelas Comissões Disciplinares e suas respectivas Procuradorias.
Quanto às comissões, os juristas observam que Comissões são a primeira instância da jurisdição desportiva.
“No STJD/U, elas são acionadas em casos em que foi descumprido o regulamento do torneio da sua respectiva modalidade, em âmbito nacional ou estadual. Podem haver quantas Comissões forem necessários, e cada uma é composta por cinco auditores, escolhidos a dedo pelo Pleno. Nos TJDs não é muito diferente, exceto que só podem apreciar casos envolvendo competições regionais ou municipais.”
O Tribunal Pleno do STJD, que é o maior órgão dentro do Superior Tribunal, contempla 9 auditores, tal qual o STJDU:
a) dois indicados pela entidade nacional de administração da modalidade, a CBF no caso do futebol;
b) dois indicados pelas entidades que praticam a principal competição nacional da determinada modalidade, como os clubes, no exemplo do futebol;
c) dois indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil;
d) um representante dos árbitros;
e) e dois representantes de atletas. Em âmbito regional ou municipal, há o Pleno dos TJDs, no qual a distribuição dos auditores é idêntica, só que onde se diz “nacional”, deve-se alterar para “regional”.
“O direito desportivo está em grande crescente. A paixão dos brasileiros pelo esporte, faz com que a economia e a cultura esportiva não tenham limites para evoluírem. A interferência do direito objetiva o bom funcionamento do esporte, garante organização e busca a prospecção do esporte com a menor interferência possível, para que a natureza desportiva nunca seja extinta”, conclui o novo presidente do STJDU.
Por Uerbet Santos (com informações da Confederação Brasileira de Desporto Universitário – CBDU)
Fotos: divulgação/STJDU
4/04/22
BASTIDORES DO PODER: Flávio Dino entrega a faixa para Carlos Brandão, novo governador do Maranhão
4/03/22
BASTIDORES DO PODER: Escutec/Imirante: pesquisa mostra empate entre Carlos Brandão e Weverton Rocha
3/31/22
BASTIDORES DO PODER: Executiva Nacional do PSOL aprova Federação com Rede e homologa Conferência Eleitoral do Maranhão
3/29/22
BASTIDORES DO PODER: Prefeito de São Luís, Eduardo Braide, anuncia a desfiliação do Podemos
MARANHENSES EM DESTAQUE: Com dois ouros e um bronze, trinca maranhense da Seleção Brasileira feminina de Basquete Master faz bonito no 11º Pan-Americano na Argentina.
3/28/22
TUBARÃO INVÍCTO : Com 29 pontos de O’Neill, Sampaio Basquete derrota Santo André, mantém tabu sobre rival e segue 100% na LBF
3/26/22
ARTIGO:Sem a mulher, nem torcedor o homem era!
Reflexão sobre a invisibilidade da mulher no esporte e a origem do termo torcedor.
O calor da torcida ou a frieza do ginásio vazio? Obviamente, a maioria vai preferir o calor da torcida, mesmo em ginásios climatizados.
Pois é ela, a torcida, o termômetro que mede a temperatura do jogo, impulsiona e leva o time à frente, em busca da vitória.
Sem a presença da “massa” humana, uniformizada ou não, a entoar hinos de apoio ao time do coração, o jogo perde a emoção, esfria.
As restrições de público nos eventos esportivos, em face da pandemia causada pelo novo coronavírus e suas variantes, deixam às claras, o hiato emotivo que a torcida causa em um ginásio vazio.
"Jogador comete falta em quadra.
Torcida faz falta na arquibancada", diz o jargão.
Essa mesma torcida que deixou órfão os espaços de eventos esportivo enquanto medida de isolamento social, nem de torcida era chamada nos idos de 1920 no Brasil.
De onde surgiu esse movimento que originou esse termo, único, empregado apenas na língua portuguesa falada no Brasil?
Por incrível que pareça, diante de uma sociedade patriarcal e extremamente machista, esse substantivo feminino, que indica o ato ou efeito de torcer é inspirado na mulher. Explico!
De acordo com texto publicado no site do Flu-Memória, nas duas primeiras décadas do século 20, no campo da rua Guanabara, sede do Fluminense, era comum encontrar pessoas bem-vestidas nas arquibancadas, dada a sofisticação conferida, à época, ao costume de assistir a partidas de futebol. As mulheres, por exemplo, usavam vestidos longos, sombrinhas, leques e luvas, elemento de destaque na origem do termo “torcedor”.
Em lances decisivos, as moças recorriam às suas luvas para aliviar o nervosismo. Em razão do calor no Rio de Janeiro, elas retiravam o acessório.
Depois, torciam a vestimenta, ensopada de suor, movimento esse que chamou a atenção de um ilustre frequentador dos jogos do clube.
Pai dos jogadores Mano e Preguinho, Henrique Coelho Netto, membro da Academia Brasileira de Letras, percebeu a ação.
Em seus textos, o intelectual passou a denominar "torcedores" aqueles que acompanhavam o esporte, cuja principal referência, a "torcida" é em menção àquelas mulheres que lá estavam a torcer as luvas, umedecidas pelo calor do verão fluminense.
"Enquanto eles jogam, elas torcem", escreveu Coelho Netto, em crônica de jornal.
Se dizem que o esporte é uma “caixinha de surpresas”. Eis mais uma: em um ambiente predominante de homens dentro e fora dos campos e quadras, foram elas, as mulheres, com seus gestos, que deram à luz para o cronista Coelho Netto cunhar o vocábulo.
Hoje, elas não apenas torcem, mas traçam projetos enquanto atletas, dirigentes, técnicas e árbitras, para assim, ficarem em pé de igualdade com os homens, em verbas de patrocínio, número de competições e salários.
A exemplo do movimento Levante a Bola Delas, inspirado pelo Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, estrelado por campeãs da Liga de Basquete Feminina -BF e também por personagens históricas da modalidade, como as campeãs mundiais Magic Paula (Vice-presidente da confederação Brasileira de Basquete-CBB), Hortência e Janeth, no qual pedem visibilidade, apoio e condições igualitárias ao basquete feminino.
#LevanteABolaDelas
Empossado nesta quarta-feira (24), o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol-CBF, o baiano Ednaldo rodrigues, prometeu entre outros assuntos, incluir mulheres na diretoria da entidade, 100% composta por homens. Já é um começo.
Enquanto jornalista, que cobre há quatro temporadas o Sampaio Basquete na LBF, presenciei em 13 de março de 2020, na 1ª partida entre Sampaio Basquete e Sesi de Araraquara, no Costa Rodrigues, um ginásio sem torcida e na sequência, um campeonato suspenso pela pandemia causada pelo Coronavírus.
Naquele momento percebi que o mundo não seria mais o mesmo. Tive medo. Mas não perdi a esperança, pois sempre acreditei que ao ressignificar valores sairíamos daquela situação mais fortes.
Sexta-feira passada (18), 1 ano e 7 meses depois, de um imenso silêncio, o grito da torcida ecoou nas arquibancadas daquela mesma praça esportiva para o jogo entre Sampaio Basquete e Blumenau.
Um reencontro. Em um espaço no qual as mulheres são protagonistas.
Naquele momento, observei o quão as mulheres são briosas e determinadas no que se propõem a fazer.
Como assim fizeram as meninas do Sampaio Basquete, em 22 de agosto de 2019, no caldeirão do ginásio Costa Rodrigues, ao vencerem o playoff contra o Vera Cruz Campinas por 3 a 0 e sagrarem-se bicampeãs da competição.
Mulheres são vencedoras sempre. Hoje, elas não tiram mais as luvas como outrora, apenas para torcê-las e tirar o suor, arregaçam as mangas e vão a luta, seja no calor da arquibancada ou na frieza de um ginásio vazio.
Confira o vídeo com a integra da matéria com os três jogos do Sampaio Basquete citados no no artigo pelo jornalista Uer Santos em dois momentos distintos da LBF (com e sem torcida).
https://www.youtube.com/watch?v=7ofDWrwCFzk
*O jornalista Uerbet Santos é capacitado pela ONU Mulheres para multiplicar pautas sobre a mulher
Foto: Divulgação/Flu-Memória
3/25/22
BASTIDORES DO PODER - Rede Sustentabilidade e PSOL discutem composição de Federação no Maranhão.
3/23/22
TRICOLOR 100%: Tubarão faz terceiro quarto arrasador, devora LSB-Rio e segue invicto na competição
Sampaio Basquete viaja para São Paulo, onde no domingo, 27 (14h de Brasília, TV Cultura), enfrenta a AD Santo André, no duelo de invictos na temporada.
O Sampaio Basquete venceu o Sodiê Doces/Mesquita/LSB por 86 a 58, na noite desta terça-feira (22), no ginásio Costa Rodrigues, em São Luís do Maranhão e assume temporariamente a liderança da LBF 2022.
"Realmente a gente não pode perder nosso ímpeto de jogo. No primeito tempo as bolas não estavam caindo, mas a agente não pode deixar de chutar. Fechamos assim: cabeça boa, está sempre ali, fazendo o quem de melhor, as coisas foram acontecendo e deu certo, vencemos", comentou Patty, que recebeu das mãos do presidente da Federação Maranhense de Basquete- FMB, Rodrigo Goulart Filho, o Troféu GOL Linhas Aéreas de Melhor Jogadora da Partida.
Nem o torcedor mais otimista, acreditaria nesse desfecho por uma diferença no placar pró-Sampaio de 28 pontos, ao ver a péssima atuação do seu time os dois primeiros quartos da partida.
Raio X
No 1° período, pela primeira vez na temporada, o Sampaio Basquete perdeu por 1 ponto (16 a 15). Fruto de muitos erros de passes, finalizações e muitas faltas cometidas por ambas as equipes.
No 2° período, apesar da vantagem no placar de 5 pontos (18 a 13), as comandadas de Rodrigo Galego não conseguiram imprimir o estilo de jogo adotado pelo técnico tricolor: "defesa forte e rápida transição ao ataque".
O 1° tempo terminou equilibrado, mas com o Tubarão à frente (33 a 29).
No 3° período parecia outro jogo. As bolas do perímetro de Patty (cestinha, com 21 pontos) e Lê Lisboa (15 pontos) além de mais um duplo-duplo de Gabriela Guimarães (12 pontos e 11 rebotes) foram determinantes para a Bolívia Querida vencer o período por 27 a 5 e praticamente liquidar a fatura.
A equipe fluminense foi novamente comandada por Thayná, autora de 17 pontos. Nazinha teve outros 11.
O treinador Raphael Zaremba disse saber que seria um jogo difícil, principalmente pelo elemento torcida, que não estava presente nos ginásio na temporada passada. "Isso deu muita força pro time da casa, que já é um time bom. Fizemos um bom primeiro tempo. Colocamos em prática o plano de jogo traçado. Na volta do intervalo, o time voltou muito abaixo do esperado. Erramos muitas coisas bobas.
O Sampaio ganhou confiança e depois que você cava um buraco, fica muito difícil recuperar, ainda mais contra um time qualificado jogando em casa com o apoio da sua torcida", pontuou o treinador fluminense.
No último período com 26 pontos à frente, o Tricolor só administrou a vantagem e se deu ao luxo de promover a estreia das atletas "pratas da casa" (a ala/armadora Raianna, a ala Paloma e a pivô Eduarda).
"Estou muito feliz, quando a gente tem a oportunidade de entrar no jogo, tem que aproveitar cada minuto. Eu consegui. Essas bolas que eu meti, eu dedico as meninas do basquete master que eu faço parte e que sempre treinam comigo. Um beijo pra todo mundo", declarou Raiana Souza, indicada ao Troféu Mirante Esporte de melhor atleta de basquete em 2021, sobre as duas bolas de 3 pontos em três tentativas, nos quase 8 minutos que esteve em quadra.
Próximos jogos
A Sodiê Doces/Mesquita/LSB joga no sábado, 27 (16h,LBF LIVE) contra o SESI Araraquara, na Arena LSB, em Mesquita-RJ. Já o Sampaio Basquete viaja para São Paulo, onde no domingo, 27 (14h de Brasília, TV Cultura), enfrenta a AD Santo André, no duelo de invictos na temporada.
A LBF conta com a chancela da Confederação Brasileira de Basketball, o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes e tem a Wilson como fornecedora de material esportivo oficial, a TV Cultura como emissora oficial, a GOL como companhia aérea oficial, o patrocínio da Patriani e o apoio via Lei de Incentivo ao Esporte de AB Concessões, Rede PitStop e Tietê Agroindustrial.
Por Uerbet Santos, com informaçoes estatísticas da Liga de Basquete FemininoFotos: norrau express e João Marcos/Sampaio Basquete.
No último período com 26 pontos à frente, o Tricolor só administrou a vantagem e se deu ao luxo de promover a estreia das atletas "pratas da casa" (a ala/armadora Raianna, a ala Paloma e a pivô Eduarda).
"Estou muito feliz, quando a gente tem a oportunidade de entrar no jogo, tem que aproveitar cada minuto. Eu consegui. Essas bolas que eu meti, eu dedico as meninas do basquete master que eu faço parte e que sempre treinam comigo. Um beijo pra todo mundo", declarou Raiana, indicada ao Troféu Mirante Esporte de melhor atleta de basquete em 2021, sobre as duas bolas de 3 pontos em três tentativas, nos quase 8 minutos que esteve em quadra.
3/22/22
LBF 2022: Sampaio Basquete defende a invencibilidade diante da LSB-Rio
3/21/22
Trio maranhense da Seleção Brasileira de Basquete Master estreia no 11° Pan-Americano na Argentina
3/19/22
DUAS VEZES GABI: Pela segunda vez, Gabi Guimarães é eleita a melhor da partida e Sampaio Basquete vence Blumenau na volta da torcida no Maranhão
O Sampaio Basquete joga na terça-feira, 22 (19h30 de Brasília), também no Costa Rodrigues, contra a Sodiê Doces/Mesquita/LSB
Noite especial em São Luís (MA) para o Sampaio Basquete. Na noite desta sexta, 18, o tricolor maranhense reencontrou-se com a torcida após 2 anos e 7 meses e a atmosfera dos mais de 1.400 presentes no ginásio Costa Rodrigues impulsionou a vitória por 65 a 49 sobre o Unisociesc/Blumenau.
E uma atleta teve atuação fundamental no segundo triunfo boliviano no ano. A ala/pivô Gabriela Guimarães foi novamente o principal nome em quadra, com 24 pontos e 14 rebotes, duplo-duplo que ajudou a lhe render a maior eficiência da temporada até o momento e o troféu GOL Linhas Aéreas de Melhor Jogadora da Partida.
"É um trabalho de grupo, temos nos dedicado muito e o troféu só é algo a mais que todo mundo trabalhou pra conquistar", declarou Gabi que dedicou a vitória a sua mãe e família.
Sobre o estilo de jogo que está sendo implementado pelo técnico do Sampaio, Rodrigo Galego, Gabriela disse que "o Galego pede para as atletas forçarem bastante na defesa e saírem rápido no contra-ataque que é o estilo que ele gosta de jogar".
Com 17 pontos, Luana foi a maior pontuadora do time catarinense.
O Sampaio Basquete estreou a porto-riquenha Jennifer O’Neill, que saiu de quadra com 9 pontos, 5 rebotes e 4 assistências.
A atleta estava na Rússia, defendendo o BC Samara, e antecipou sua chegada ao país com a suspensão do campeonato russo, diante do conflito entre o país europeu e a Ucrânia.
O’Neill foi titular ao lado de Larissa, Patty, Le Lisboa e Gabriela Guimarães.
Já o Unisociesc/Blumenau, desfalcado da capitã Mariana Camargo, que sofreu uma torção no joelho direito na estreia contra o Sport/Glória do Goitá, e da ala/pivô Vitória Marcelino, que recupera-se de uma cirurgia, foi ao jogo com Leticia, Leila, Luana, Kaw e Tati Castro.
"O jogo trouxe de reflexão que temos que entrar com garra desde o começo e não esperar que o jogo esteje acabando pra buscar a vitória. Basquete é assim, quem consegue ter uma melhor estratégia, ter um pouco mais de garra consegue ter êxito", lamentou a técnica do Blumenau Bruna Guimarães.
A ala blumenauense Leila, que já atuou no Sampaio Basquete, disse que a partida foi muito irregular para sua equipe. "Entramos desconcentradas, não conseguimos impor nosso rtmo. No momento que conseguimos organizar nossa defesa aproximamos no placar. Fica de aprendizado, treinar mais para melhorar nos próximos jogos", refletiu.
Raio X
Aproveitando o ambiente favorável e os desfalques adversários, o Sampaio começou o jogo mais concentrado, sufocando as ações blumenauenses, abrindo 18 a 5 na primeira parcial.
O tubarão seguiu a toada no segundo quarto e ampliou a vantagem, indo ao intervalo com mais de 20 pontos sobre o adversário (37×16).
O panorama mudou um pouco no terceiro período, quando o ritmo da partida caiu, a bola tricolor parou de cair e o Unisociesc/Blumenau conseguiu reduzir um pouco a diferença.
No último período, as donas da casa administraram a vantagem e venceram o primeiro duelo entre as equipes desde as semifinais da LBF 2021 – quando as catarinenses levaram a melhor.
O técnico do Tubarão, Rodrigo Galego, se disse satisfeito com o desempenho da equipe e destacou a forte defesa e as transições rápidas como os pontos altos do time, mas alertou que ainda há muito por fazer.
"Ainda estamos em construção, Jennifer O’Neill, por exemplo,, chegou e foi pro jogo com pouco ou praticamente nenhum treino. Mas as peças estão se encaixando, o importante é termos consistência na defesa e com a chegada das atletas que estão na Europa, consolidarmos o grupo. Agora é treinar para o próximo jogo", pontuou Galego.
Próximos jogos
O Sampaio Basquete joga na terça-feira, 22 (19h30 de Brasília), também no Costa Rodrigues, contra a Sodiê Doces/Mesquita/LSB; já o Unisociesc/Blumenau volta para casa, onde enfrenta o SESI Araraquara na próxima quinta, 24, (19h30 de Brasília), no ginásio Galegão.
A LBF conta com a chancela da Confederação Brasileira de Basketball, o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes e tem a Wilson como fornecedora de material esportivo oficial, a TV Cultura como emissora oficial, a GOL como companhia aérea oficial, o patrocínio da Patriani e o apoio via Lei de Incentivo ao Esporte de AB Concessões, Rede PitStop e Tietê Agroindustrial.
Por Uerbet Santo com informações da Liga de Basquete Feminino
Fotos/Fotomontagem: norrau express.